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Dólar avança após resultado do IBC-Br de junho

Às 9h35, o dólar operava a R$ 3,48 (+0,37%). No mercado futuro, no mesmo horário, o dólar para setembro subia 0,50%, a R$ 3,50

Às 9h35, o dólar operava a R$ 3,48 (+0,37%) (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 11h24.

São Paulo - O índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) confirmou que a economia brasileira está em recessão.

Embora tenha vindo em linha com as previsões, o mercado já revisa suas projeções para o PIB na esteira dessa queda e também dos números de emprego industrial. Além disso, os investidores digerem os dados de inflação nos EUA, divulgados nesta quarta-feira, 19.

O dólar à vista abriu a R$ 3,4750 e registrou máximas até R$ 3,4830 (+0,46%). Às 9h35, operava a R$ 3,4800 (+0,37%). No mercado futuro, no mesmo horário, o dólar para setembro subia 0,50%, a R$ 3,5000.

O IBC-Br apresentou baixa de 0,58% em junho, exatamente em linha com a mediana das estimativas apuradas pelo AE Projeções, sendo que o intervalo ia de -0,20% a -1,03%.

O índice atingiu o nível mais baixo desde abril de 2012. Na comparação do segundo trimestre com o primeiro, a retração foi de 1,89%, quando a mediana das projeções era de -1,80%. Isso mostra que o Brasil já está oficialmente em recessão, já que no primeiro trimestre também havia sido registrada queda, na margem.

No cenário político, o foco é o projeto que põe fim à desoneração da folha. A votação no Senado, que estava prevista para a tarde de terça-feira, 18, foi adiada e volta hoje à mesa de negociações.

O vice-presidente da República, Michel Temer , deveria discutir o tema com líderes da base aliada na Casa nesta manhã. Há uma proposta da Fiesp desde ontem em debate também.

Já a proposta que muda a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi aprovada, em votação simbólica, na Câmara ontem, e com uma versão um pouco melhor para a equipe econômica do que a apresentada originalmente.

Em relação ao cenário externo, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho subiu 0,1%, quando a previsão era de alta de 0,2%. Mesmo assim, trata-se do sexto avanço consecutivo, o que dá certo impulso ao dólar.

Às 14h30, será divulgada a ata do Fed e os investidores buscam pistas sobre a possível elevação dos juros no mês que vem.

Nos últimos dias, diversos dirigentes do BC norte-americano têm dado opiniões divergentes. Hoje, o presidente da distrital de Minneapolis, Narayana Kocherlakota, disse que começar a apertar a política agora seria "um passo na direção errada".

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São Paulo - O índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) confirmou que a economia brasileira está em recessão.

Embora tenha vindo em linha com as previsões, o mercado já revisa suas projeções para o PIB na esteira dessa queda e também dos números de emprego industrial. Além disso, os investidores digerem os dados de inflação nos EUA, divulgados nesta quarta-feira, 19.

O dólar à vista abriu a R$ 3,4750 e registrou máximas até R$ 3,4830 (+0,46%). Às 9h35, operava a R$ 3,4800 (+0,37%). No mercado futuro, no mesmo horário, o dólar para setembro subia 0,50%, a R$ 3,5000.

O IBC-Br apresentou baixa de 0,58% em junho, exatamente em linha com a mediana das estimativas apuradas pelo AE Projeções, sendo que o intervalo ia de -0,20% a -1,03%.

O índice atingiu o nível mais baixo desde abril de 2012. Na comparação do segundo trimestre com o primeiro, a retração foi de 1,89%, quando a mediana das projeções era de -1,80%. Isso mostra que o Brasil já está oficialmente em recessão, já que no primeiro trimestre também havia sido registrada queda, na margem.

No cenário político, o foco é o projeto que põe fim à desoneração da folha. A votação no Senado, que estava prevista para a tarde de terça-feira, 18, foi adiada e volta hoje à mesa de negociações.

O vice-presidente da República, Michel Temer , deveria discutir o tema com líderes da base aliada na Casa nesta manhã. Há uma proposta da Fiesp desde ontem em debate também.

Já a proposta que muda a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi aprovada, em votação simbólica, na Câmara ontem, e com uma versão um pouco melhor para a equipe econômica do que a apresentada originalmente.

Em relação ao cenário externo, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho subiu 0,1%, quando a previsão era de alta de 0,2%. Mesmo assim, trata-se do sexto avanço consecutivo, o que dá certo impulso ao dólar.

Às 14h30, será divulgada a ata do Fed e os investidores buscam pistas sobre a possível elevação dos juros no mês que vem.

Nos últimos dias, diversos dirigentes do BC norte-americano têm dado opiniões divergentes. Hoje, o presidente da distrital de Minneapolis, Narayana Kocherlakota, disse que começar a apertar a política agora seria "um passo na direção errada".

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