Mercados

Dólar acelera alta em meio a sinais de redução de estímulo

Moeda acelerava a alta ante o real no início da tarde, superando o patamar de R$2,30


	Dólar: às 13h51, o dólar avançava 1,98 por cento, a 2,3150 reais na venda, depois de atingir 2,3180 reais na máxima do dia
 (Stock.xchng)

Dólar: às 13h51, o dólar avançava 1,98 por cento, a 2,3150 reais na venda, depois de atingir 2,3180 reais na máxima do dia (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 13h19.

São Paulo - Sinais de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, começará a reduzir seus estímulos monetários em breve impulsionavam nesta quinta-feira o dólar, que acelerava a alta ante o real no início da tarde, superando o patamar de 2,30 reais.

Às 13h51, o dólar avançava 1,98 por cento, a 2,3150 reais na venda, depois de atingir 2,3180 reais na máxima do dia.

Outras moedas com perfil semelhante ao real também perdiam fôlego, com o dólar australiano registrando queda de cerca de 1 por cento ante a divisa norte-americana. Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em torno de 701 milhões de dólares.

"Agora voltou o assunto com relação à retirada de estímulos do Fed (mais cedo). Com isso, o mercado volta a trabalhar com mais aversão ao risco, esperando redução dos incentivos nos próximos meses", afirmou um operador de um banco nacional, sob condição de anonimato.

A ata da última reunião do Fed, divulgada na quarta-feira, sugere que o banco central norte-americano pode começar a retirar seu agressivo programa de compra de ativos, no valor de 85 bilhões de dólares mensais, em uma de suas próximas reuniões, desde que o crescimento econômico permita isso, ampliando os temores de uma redução na liquidez dos mercados internacionais.

No cenário interno, o BC brasileiro realizará o 6º leilão de swap cambial tradicional para rolar os vencimentos de 2 de dezembro, com oferta de até 20 mil contratos. Nesta manhã, a autoridade monetária deu continuidade às suas intervenções diárias, com a venda de 4.900 contratos com vencimento em 5 de março e 5.100 em 2 de junho de 2014. O volume financeiro foi de 497 milhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais de Mercados

Petrobras contraria expectativas e tem prejuízo de R$ 2,6 bilhões no 2º trimestre

BB quer mais risco no crédito: “vamos buscar nossa fatia justa de mercado”

Casas Bahia sobe 19% na bolsa após reverter prejuízo no segundo trimestre

Bumble corta previsão de crescimento e ações desabam mais de 65% em dois dias

Mais na Exame