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Dólar abre estável, mas testa máxima de R$ 2,015

O dólar opera em alta no mercado internacional de moedas nesta segunda-feira, 06, e influencia a abertura do câmbio no Brasil

O dólar no mercado à vista começou a sessão a R$ 2,0120 (estável) e, em seguida, testou uma máxima, de R$ 2,0150 (+0,15%) no balcão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 10h14.

São Paulo - O dólar opera em alta no mercado internacional de moedas nesta segunda-feira, 06, e influencia a abertura do câmbio no Brasil.

Ao longo do dia, as atenções dos agentes financeiros devem se dividir entre as perspectivas de ingressos de recursos ainda decorrentes de captações corporativas no exterior e ofertas de ações na Bolsa e as preocupações com a fraca atividade econômica doméstica.

Segundo um operador de uma corretora, a inflação interna elevada, o déficit da balança comercial e o fraco crescimento da economia brasileira devem sustentar a cautela nas decisões de negócio.

O dólar no mercado à vista começou a sessão a R$ 2,0120 (estável) e, em seguida, testou uma máxima, de R$ 2,0150 (+0,15%) no balcão. Às 9h28, era cotado a R$ 2,0130 (+0,05%).

No mercado futuro, no horário acima, o vencimento de dólar para junho de 2013 subia a R$ 2,0230 (+0,22%), após abrir cotado a R$ 2,0215 (+0,15%). Até esse horário, esse contrato oscilou de R$ 2,0210 (+0,12%) a R$ 2,0240 (+0,27%).

A Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, 06, indicou que os agentes financeiros trabalham com uma inflação para o fim de maio de 7,75%, acima do teto de meta de inflação do BC (de 6,5%). A perspectiva na Focus para o superávit comercial em 2013 caiu de US$ 10,25 bilhões para US$ 10 bilhões.

Do mesmo modo, a previsão para a produção industrial em 2013 desacelerou de 2,83% para 2,39%. A projeção para a Selic no fim de maio segue em 7,75% - indicando mais uma alta do juro básico de 0,25 ponto porcentual no fim deste mês, enquanto que o mercado de juros futuros está dividido entre um aumento de 0,25pp e de 0,50pp.


Já a perspectiva para o câmbio segue em R$ 2,00 no fim de 2013 e em R$ 2,05 no fim de 2014.

No exterior, a valorização do dólar nesta segunda-feira, 06, representa uma recuperação após a queda na sexta-feira, 03, em meio ao apetite por ativos de risco despertado pelos indicadores do mercado de trabalho nos Estados Unidos melhores que o esperado em abril.

A criação de vagas nos EUA foi de 165 mil em abril, ante previsão de 148 mil, enquanto a taxa de desemprego ficou em 7,5% - menor nível em mais de quatro anos.

Nesta manhã, o euro opera perto da estabilidade, com viés de baixa, numa sessão de pouca liquidez devido a um feriado bancário em Londres.

Na zona do euro, logo após a divulgação do índice de atividade (PMI) do setor de serviços da Espanha, que em abril se contraiu no ritmo mais veloz desde o fim do ano passado, a moeda única europeia passou a operar abaixo de US$ 1,31.

Por outro lado, outros indicadores mais favoráveis do bloco ajudaram a sustentar o euro. Embora os PMIs da Alemanha, Itália e França tenham mostrado retração da atividade econômica, o ritmo de contração foi menos severo do que previam os economistas.


Na região como um todo, a retração da atividade econômica foi menos pronunciada em abril, mas o recuo passou a incluir a Alemanha e os números sugerem que a zona do euro terá mais um trimestre de Produto Interno Bruto (PIB) em queda.

Na Ásia, o dólar sobe ligeiramente também ante a moeda do Japão, o iene. Já o dólar australiano recua ante a divisa dos EUA com a queda inesperada das vendas no varejo da Austrália em março, após dois meses de ganhos fortes.

O indicador fraco reforçou expectativas de que o banco central australiano, conhecido como RBA, irá reduzir juros na reunião de política monetária desta terça-feira, 07.

Em Nova York, às 9h27, o euro recuava para US$ 1,3106, de US$ 1,3115 no fim da tarde de sexta-feira, 03 O dólar avançava para 99,33 ienes, de 99,03 na sexta, 03. A libra era negociada a US$ 1,5551, ante US$ 1,5574.

Ante moedas correlacionadas a commodities, o dólar norte-americano subia ante o dólar australiano (+0,73%), o canadense (+0,11%), o peso chileno (+0,16%), a rupia indiana (+0,48%), o peso mexicano (+0,36%) e o dólar neozelandês (+0,37%).

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Segundo um operador de uma corretora, a inflação interna elevada, o déficit da balança comercial e o fraco crescimento da economia brasileira devem sustentar a cautela nas decisões de negócio.

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No mercado futuro, no horário acima, o vencimento de dólar para junho de 2013 subia a R$ 2,0230 (+0,22%), após abrir cotado a R$ 2,0215 (+0,15%). Até esse horário, esse contrato oscilou de R$ 2,0210 (+0,12%) a R$ 2,0240 (+0,27%).

A Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, 06, indicou que os agentes financeiros trabalham com uma inflação para o fim de maio de 7,75%, acima do teto de meta de inflação do BC (de 6,5%). A perspectiva na Focus para o superávit comercial em 2013 caiu de US$ 10,25 bilhões para US$ 10 bilhões.

Do mesmo modo, a previsão para a produção industrial em 2013 desacelerou de 2,83% para 2,39%. A projeção para a Selic no fim de maio segue em 7,75% - indicando mais uma alta do juro básico de 0,25 ponto porcentual no fim deste mês, enquanto que o mercado de juros futuros está dividido entre um aumento de 0,25pp e de 0,50pp.


Já a perspectiva para o câmbio segue em R$ 2,00 no fim de 2013 e em R$ 2,05 no fim de 2014.

No exterior, a valorização do dólar nesta segunda-feira, 06, representa uma recuperação após a queda na sexta-feira, 03, em meio ao apetite por ativos de risco despertado pelos indicadores do mercado de trabalho nos Estados Unidos melhores que o esperado em abril.

A criação de vagas nos EUA foi de 165 mil em abril, ante previsão de 148 mil, enquanto a taxa de desemprego ficou em 7,5% - menor nível em mais de quatro anos.

Nesta manhã, o euro opera perto da estabilidade, com viés de baixa, numa sessão de pouca liquidez devido a um feriado bancário em Londres.

Na zona do euro, logo após a divulgação do índice de atividade (PMI) do setor de serviços da Espanha, que em abril se contraiu no ritmo mais veloz desde o fim do ano passado, a moeda única europeia passou a operar abaixo de US$ 1,31.

Por outro lado, outros indicadores mais favoráveis do bloco ajudaram a sustentar o euro. Embora os PMIs da Alemanha, Itália e França tenham mostrado retração da atividade econômica, o ritmo de contração foi menos severo do que previam os economistas.


Na região como um todo, a retração da atividade econômica foi menos pronunciada em abril, mas o recuo passou a incluir a Alemanha e os números sugerem que a zona do euro terá mais um trimestre de Produto Interno Bruto (PIB) em queda.

Na Ásia, o dólar sobe ligeiramente também ante a moeda do Japão, o iene. Já o dólar australiano recua ante a divisa dos EUA com a queda inesperada das vendas no varejo da Austrália em março, após dois meses de ganhos fortes.

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Em Nova York, às 9h27, o euro recuava para US$ 1,3106, de US$ 1,3115 no fim da tarde de sexta-feira, 03 O dólar avançava para 99,33 ienes, de 99,03 na sexta, 03. A libra era negociada a US$ 1,5551, ante US$ 1,5574.

Ante moedas correlacionadas a commodities, o dólar norte-americano subia ante o dólar australiano (+0,73%), o canadense (+0,11%), o peso chileno (+0,16%), a rupia indiana (+0,48%), o peso mexicano (+0,36%) e o dólar neozelandês (+0,37%).

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