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Dólar opera em queda nesta quarta

Às 10:27, o dólar recuava 0,31%, a 4,1929 reais na venda

Dólar: na terça-feira, a moeda norte-americana terminou a sessão com ganho de 0,40% (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: na terça-feira, a moeda norte-americana terminou a sessão com ganho de 0,40% (Gary Cameron/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de janeiro de 2020 às 09h21.

Última atualização em 22 de janeiro de 2020 às 10h40.

São Paulo — Depois de tocar uma máxima em quase três semanas na véspera, o dólar era negociado em queda contra o real no início desta quarta-feira, em meio à redução da aversão a risco nos mercados globais após temores sobre um surto de coronavírus na China.

Às 10:27, o dólar recuava 0,31%, a 4,1929 reais na venda. O principal contrato de dólar futuro recuava 0,47% neste pregão, a 4,195 reais.

Na terça-feira, a moeda norte-americana terminou a sessão com ganho de 0,40%, a 4,2060 reais na venda, maior patamar para um encerramento desde 2 de dezembro do ano passado.

"Há duas coisas que se deve levar em consideração sobre os movimentos de ontem e hoje. Segunda-feira foi feriado nos EUA, e a abertura de ontem refletiu a estabilidade vista na segunda, juntamente com a aversão a risco por conta do coronavírus da China", explicou Alexandre Almeida, analista de economia da CM Capital Markets.

"Na abertura de hoje já começa a ocorrer o movimento contrário: a aversão a risco passa a se dispersar".

Autoridades da China e de outros países intensificaram, nesta quarta-feira, os esforços para controlar um surto de um novo coronavírus, tomando medidas para evitar o contágio em espaços públicos e hospitais.

"Houve uma grande mudança no número de casos, o que está relacionado ao nosso maior entendimento da doença, melhorando os métodos de diagnóstico e otimizando a distribuição de kits de diagnóstico", disse o vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde chinês, Li Bin.

Também no radar dos investidores, Almeida citou o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, que disse nesta quarta-feira, no Fórum Econômico de Davos, que os EUA não têm prazo definido para concluir a próxima fase de negociações comerciais com a China.

No exterior, os mercados de câmbio refletiam a melhora do sentimento, com o dólar recuando em relação a boa parte das divisas mais arriscadas, como a lira turca, o peso mexicano, o rand sul-africano e o dólar australiano.

O índice que mede a divisa norte-americana contra uma cesta de rivais operava próximo da estabilidade.

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