Dólar abre em alta, vira e passa a cair ante o real
De quinta-feira, 18, até segunda-feira, o BC fez três leilões de swap, tendo rolado cerca de US$ 3 bilhões, de um total de US$ 5 bilhões
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2013 às 10h49.
São Paulo - Minutos após a abertura em alta, o dólar virou nesta segunda-feira e passou a cair ante o real, acompanhando a mudança de rumo do dólar ante algumas divisas.
"Está difícil estabelecer uma tendência. O dólar tem oscilado perto do mesmo patamar há alguns dias e deve continuar assim até que venha algum fato novo que mexa mais com o câmbio", afirmou um operador de um banco em São Paulo. De acordo com esse operador, mesmo com o dólar em queda, o BC deve prosseguir com os leilões de rolagem de swap cambial.
Às 9h47, o dólar à vista no balcão caía 0,18%, a R$ 2,2320. A mínima foi de R$ 2,2290 (-0,31%) e a máxima, de R$ 2,2410 (+0,22%). O dólar futuro para agosto caía 0,13%, a R$ 2,235. Nesta segunda-feira, o dólar à vista negociado no balcão fechou em baixa de 0,13%, a R$ 2,2360. O euro virou e subia a US$ 1,3188, de US$ 1,3185 no fim da tarde desta segunda.
O dólar também passava a cair ante o dólar canadense (-0,27%); rupia indiana (-0,02%); lira turca (-0,06%). No foco do dia, estão as decisões de política monetária dos bancos centrais da Turquia e da Hungria, indicadores dos Estados Unidos e balanços. O BC turco elevou a taxa de empréstimos overnight de 6,5% para 7,25%.
Mais cedo, o dólar tinha perdido força com as afirmações da China de que não deixará o país crescer menos que 7%. O dólar futuro para agosto abriu em alta de 0,17%, a R$ 2,2425.
"Acho que hoje o mercado de câmbio aqui deve acompanhar o exterior e não podemos descartar o BC voltar a atuar com leilão de rolagem de swap", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo Corrêa.
De quinta-feira, 18, até segunda-feira, o BC fez três leilões de rolagem de swap, tendo rolado cerca de US$ 3 bilhões, de um total de US$ 5 bilhões.
Nos EUA, saem segunda os índices de preços de moradias em maio (10 horas) e o de atividade regional de julho medido pelo Federal Reserve (Fed) de Richmond (11h), que serão olhados com atenção, especialmente após o resultado ontem das vendas de moradias usadas no país.
O indicador caiu 1,2% em junho, na comparação com maio, para o montante sazonalmente ajustado de 5,08 milhões de unidades, mesmo com todo estímulo monetário dado pelo Fed desde o fim de 2008.
Na China, o primeiro-ministro Li Keqiang afirmou que o governo não poderia permitir que a economia cresça abaixo de 7%. Se a China crescer 7% em 2013, será a expansão mais fraca desde 1990.
No segundo trimestre, o crescimento foi de 7,5%, enquanto entre janeiro e março o Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 7,7%. Também na potência asiática, a Administração Estatal de Câmbio afirmou hoje que o país não tem uma fuga de capital.
Na agenda doméstica, o BC divulga, às 10h30, a nota do setor externo em junho. De acordo com estimativas do AE Projeções, as transações correntes devem ter déficit de US$ 4,2 bilhões a US$ 6,1 bilhões (mediana de -US$ 4,8 bilhões).
Porém, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) deve ser suficiente para financiar o déficit em conta-corrente, com as estimativas entre US$ 2 bilhões e US$ 6 bilhões (mediana de US$ 5,4 bilhões). À tarde, às 14 horas, saem dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que devem mostrar saldo de 70 mil a 120 mil vagas (mediana de 97.250 vagas).
São Paulo - Minutos após a abertura em alta, o dólar virou nesta segunda-feira e passou a cair ante o real, acompanhando a mudança de rumo do dólar ante algumas divisas.
"Está difícil estabelecer uma tendência. O dólar tem oscilado perto do mesmo patamar há alguns dias e deve continuar assim até que venha algum fato novo que mexa mais com o câmbio", afirmou um operador de um banco em São Paulo. De acordo com esse operador, mesmo com o dólar em queda, o BC deve prosseguir com os leilões de rolagem de swap cambial.
Às 9h47, o dólar à vista no balcão caía 0,18%, a R$ 2,2320. A mínima foi de R$ 2,2290 (-0,31%) e a máxima, de R$ 2,2410 (+0,22%). O dólar futuro para agosto caía 0,13%, a R$ 2,235. Nesta segunda-feira, o dólar à vista negociado no balcão fechou em baixa de 0,13%, a R$ 2,2360. O euro virou e subia a US$ 1,3188, de US$ 1,3185 no fim da tarde desta segunda.
O dólar também passava a cair ante o dólar canadense (-0,27%); rupia indiana (-0,02%); lira turca (-0,06%). No foco do dia, estão as decisões de política monetária dos bancos centrais da Turquia e da Hungria, indicadores dos Estados Unidos e balanços. O BC turco elevou a taxa de empréstimos overnight de 6,5% para 7,25%.
Mais cedo, o dólar tinha perdido força com as afirmações da China de que não deixará o país crescer menos que 7%. O dólar futuro para agosto abriu em alta de 0,17%, a R$ 2,2425.
"Acho que hoje o mercado de câmbio aqui deve acompanhar o exterior e não podemos descartar o BC voltar a atuar com leilão de rolagem de swap", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo Corrêa.
De quinta-feira, 18, até segunda-feira, o BC fez três leilões de rolagem de swap, tendo rolado cerca de US$ 3 bilhões, de um total de US$ 5 bilhões.
Nos EUA, saem segunda os índices de preços de moradias em maio (10 horas) e o de atividade regional de julho medido pelo Federal Reserve (Fed) de Richmond (11h), que serão olhados com atenção, especialmente após o resultado ontem das vendas de moradias usadas no país.
O indicador caiu 1,2% em junho, na comparação com maio, para o montante sazonalmente ajustado de 5,08 milhões de unidades, mesmo com todo estímulo monetário dado pelo Fed desde o fim de 2008.
Na China, o primeiro-ministro Li Keqiang afirmou que o governo não poderia permitir que a economia cresça abaixo de 7%. Se a China crescer 7% em 2013, será a expansão mais fraca desde 1990.
No segundo trimestre, o crescimento foi de 7,5%, enquanto entre janeiro e março o Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 7,7%. Também na potência asiática, a Administração Estatal de Câmbio afirmou hoje que o país não tem uma fuga de capital.
Na agenda doméstica, o BC divulga, às 10h30, a nota do setor externo em junho. De acordo com estimativas do AE Projeções, as transações correntes devem ter déficit de US$ 4,2 bilhões a US$ 6,1 bilhões (mediana de -US$ 4,8 bilhões).
Porém, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) deve ser suficiente para financiar o déficit em conta-corrente, com as estimativas entre US$ 2 bilhões e US$ 6 bilhões (mediana de US$ 5,4 bilhões). À tarde, às 14 horas, saem dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que devem mostrar saldo de 70 mil a 120 mil vagas (mediana de 97.250 vagas).