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Dólar à vista abre em queda de 0,41%, a R$ 1,695

Por Olívia Bulla São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,41%, negociado a R$ 1,695 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,64%, cotada a R$ 1,702 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as […]

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 09h05.

Por Olívia Bulla

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,41%, negociado a R$ 1,695 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,64%, cotada a R$ 1,702 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,47%, a R$ 1,695.

Hoje, o dólar deve se mostrar ligeiramente mais fraco que o real, em sintonia com a recuperação das principais moedas estrangeiras no exterior, onde os agentes aguardam a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que começa amanhã. Na expectativa por uma nova rodada de afrouxamento quantitativo, o euro mantém-se na casa dos US$ 1,39, ao passo que o iene defende a marca de 80 ienes. No Brasil, a moeda norte-americana deve testar o patamar, para baixo, de R$ 1,70, mas sem grandes oscilações, por causa do feriado prolongado de Finados.

Os mercados globais iniciam o mês de novembro na expectativa do que será decidido pelo Fed, no encontro de política monetária que termina na quarta-feira. Enquanto os agentes dão como certo o anúncio de medidas adicionais de estímulo à economia norte-americana, as apreensões quanto ao tamanho da dose extra de auxílio e a forma como essa liquidez artificial será implementada deixam os investidores na defensiva. Ainda assim, os investidores mais agressivos procuram ativos de risco nesta manhã, por causa dos números robustos da China.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial na China subiu de 53,8 em setembro para 54,7 em outubro, de acordo com a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês). Já o PMI medido pelo banco HSBC avançou de 52,9 para 54,8, na mesma base de comparação, em uma das maiores altas desde que o banco iniciou a divulgação do dado, em 2004.

Ambos os indicadores mostraram intensificação das pressões inflacionárias. Para os economistas, as fortes leituras do PMI podem dar mais espaço para que os formuladores de política econômica deixem o yuan se apreciar. Os números também aumentam a possibilidade de novas elevações na taxa de juros até o fim deste ano.

No Brasil, o resultado final das eleições presidenciais, que conclamou a candidata do PT, Dilma Rousseff, como a primeira mulher presidente do Brasil, não deve mudar muito os negócios locais. Agora, as decisões que vão marcar o perfil da nova administração passam a ser especuladas pelos agentes. Mas os ajustes e as apostas mais consistentes tendem a ficar para depois de amanhã.

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