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DIs operam sem tendência comum, olham ata e indústria

São Paulo - As projeções de juros operavam sem tendência comum nesta sexta-feira, com as projeções curtas em estabilidade e os contratos longos mais negociados operando em alta. O mercado ainda operava sob efeito da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na véspera. No documento, o Banco Central sinalizou que o atual ciclo […]

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 10h40.

São Paulo - As projeções de juros operavam sem tendência comum nesta sexta-feira, com as projeções curtas em estabilidade e os contratos longos mais negociados operando em alta. O mercado ainda operava sob efeito da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na véspera.

No documento, o Banco Central sinalizou que o atual ciclo de aperto monetário deve acabar em breve. Se isso ocorrer agora, o juro pode voltar a subir no futuro, se as condições econômicas pedirem, o que pressiona as taxas longas no mercado.

Às 10h11, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,47 por cento, estável ante o ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,71 por cento, ante 12,69 por cento.

"A ata ficou 'dovish' (suave)... A ata não mais se compromete em aumentar o juro por um período suficientemente prolongado", disse Marcelo Carvalho, chefe de pesquisa econômica para América Latina do BNP Paribas.

"Embora o Copom tenha deixado a porta aberta, a possibilidade de uma pausa em breve aumentou significativamente. No entanto, abortar prematuramente o ciclo de alta pode ser um erro. Se parar cedo demais, o BC pode se ver forçado a retomar a alta mais tarde." Nesta manhã, pesquisa da FGV mostrou que a confiança da indústria brasileira diminuiu pelo sétimo mês consecutivo em julho, atingindo o menor patamar desde 2009, enquanto o uso da capacidade instalada do setor caiu.

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