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DIs ganham tração após payroll, na esteira do dólar

O recuo da taxa de desemprego nos EUA ajuda no humor dos mercados internacionais

Bovespa: às 9h42, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 11,57% (Bloomberg News/Paulo Fidman)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 10h27.

São Paulo - O número robusto de criação de emprego nos Estados Unidos em junho e o recuo da taxa de desemprego ajudam no humor dos mercados internacionais e dão força ao dólar.

O mercado doméstico tenta acompanhar o exterior, mas o Ibovespa futuro segue em baixa por causa da pesquisa Datafolha, que mostrou avanço da presidente Dilma Rousseff nas intenções de voto, acentuaram o movimento após o payroll americano.

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Às 9h42, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 11,57%, de 11,49% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,05%, de 11,97% no ajuste de ontem. O dólar à vista no balcão subia 0,45%, a R$ 2,2340. O futuro para agosto tinha alta de 0,56%, a R$ 2,2550.

Os mercados também atentam agora à fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, após a instituição ter anunciado mais cedo a decisão já esperada de manter a taxa básica de juros em 0,15% e a taxa dos depósitos em -0,10%.

Draghi disse há pouco que as taxas de juros continuarão nos níveis atuais por um período prolongado, que a economia da zona do euro seguiu em recuperação moderada no segundo trimestre e que o comitê do BCE é unânime no compromisso de usar medidas não convencionais na economia.

Os EUA criaram 288 mil vagas de trabalho no mês passado, superando bastante a previsão de aumento de 215 mil postos e os 224 mil criados em maio, após revisão dos 217 mil na leitura inicial.

A taxa de desemprego caiu para 6,1%, de 6,3% em maio e 6,3% na previsão de analistas. Os pedidos de auxílio-desemprego, por sua vez, subiram para 315 mil na semana, dentro do esperado.

A Datafolha mostrou que as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) subiram de 34% em junho para 38% agora. Ainda segundo a pesquisa, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou em alta de 19% para 20%, enquanto o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) oscilou de 7% para 9%.

Nesse cenário mais provável, Dilma empata com a soma de todos os opositores, o que aumenta a chance de haver segundo turno das eleições.

Ainda assim, nos cenários contra Aécio e Campos, Dilma venceria com 46% e 48% dos votos, respectivamente, ante 39% para o tucano e 35% para o pessebista. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais.

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