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DIs e Bovespa sobem em dia sem EUA; dólar opera estável

São Paulo - Os mercados financeiros globais operavam nesta segunda-feira sem a referência das praças norte-americanas, fechadas por um feriado, e seguiam monitorando o noticiário sobre a zona do euro. No Brasil, os juros futuros ajustavam para cima, após números do Banco Central sugerirem que a economia doméstica voltou a se fortalecer em novembro. O […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 13h05.

São Paulo - Os mercados financeiros globais operavam nesta segunda-feira sem a referência das praças norte-americanas, fechadas por um feriado, e seguiam monitorando o noticiário sobre a zona do euro.

No Brasil, os juros futuros ajustavam para cima, após números do Banco Central sugerirem que a economia doméstica voltou a se fortalecer em novembro. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 1,15 por cento em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, acima da taxa de 0,85 por cento prevista por economistas consultados pela Reuters.

Apesar da alta nos contratos, economistas ponderam que o resultado não deve interferir na decisão de política monetária da próxima quarta-feira e que ainda é cedo para avaliar o impacto sobre o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) de março. O relatório Focus do BC mostrou que o mercado prevê três cortes de 0,5 ponto percentual sobre a Selic neste ano, divididos entre as reuniões de janeiro, março e abril, com o juro básico terminando o ano em 9,5 por cento. O documento mostrou ainda menores estimativas para o crescimento da economia e da inflação neste ano.

A leitura mais pressionada do IPC-S também servia de argumento para o acúmulo de prêmio nas taxas. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,97 por cento na segunda quadrissemana de janeiro, maior leitura desde a segunda quadrissemana de maio de 2011, quando o índice registrou variação de 1,09 por cento.

No front acionário, o Ibovespa subia cerca de 1 por cento, em meio ao vencimento de opções sobre ações. Os papéis da OGX eram o destaque de alta, após a empresa informar ter encontrado hidrocarbonetos no poço OGX-63 em águas rasas da Bacia de Santos, num bloco em que a companhia tem 100 por cento de participação.

As bolsas de valores europeias tinham valorizações bem mais modestas, num dia sem os mercados norte-americanos, fechados pelo feriado de Martin Luther King.

Era a primeira sessão na Europa após a onda de rebaixamentos anunciada pela agência de classificação de risco Standard and Poor's no final da sexta-feira. Na ocasião, a S&P cortou os ratings de nove dos 17 países da zona do euro, retirando de França e Áustria a nota máxima "AAA".

Nesta segunda-feira, outra agência, a Moody's, alertou que a relação entre dívida e PIB da França está pressionando a perspectiva estável da nota "AAA" do país e afirmou que atualizará sua posição sobre o rating neste trimestre.

Ainda assim, os rendimentos de títulos públicos franceses tiveram leve queda em leilão nesta segunda-feira, que contou com forte demanda. O país vendeu 8,6 bilhões de euros em papéis de curto prazo, no topo da faixa entre 7,4 bilhões de euros e 8,7 bilhões de euros pretendida pelo governo. O euro tinha alta ante o dólar, favorecendo a leve queda da moeda norte-americana ante uma cesta de divisas. No Brasil, a taxa de câmbio oscilava perto da estabilidade, na casa de 1,78 real.


Veja como estavam os principais mercados às 13h18 desta segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7836 real, em queda de 0,05 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia/caía xx por cento, para xx pontos. O volume financeiro na bolsa era de 2,6 bilhões de reais. ADRs BRASILEIROS O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,98 por cento, a 31.181 pontos.

JUROS - Os contratos de DI exibiam alta, com o DI janeiro de 2013 em 10,030 por cento ao ano ante 10,010 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,2667 dólar, ante 1,2636 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 131,938 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,751 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil mantinha-se estável em 236 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 392 pontos-básicos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subia 0,67 dólar, ou 0,68 por cento, a 99,36 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - Os títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, não são negociados nesta segunda-feira em razão do feriado nos Estados Unidos.

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São Paulo - Os mercados financeiros globais operavam nesta segunda-feira sem a referência das praças norte-americanas, fechadas por um feriado, e seguiam monitorando o noticiário sobre a zona do euro.

No Brasil, os juros futuros ajustavam para cima, após números do Banco Central sugerirem que a economia doméstica voltou a se fortalecer em novembro. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 1,15 por cento em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, acima da taxa de 0,85 por cento prevista por economistas consultados pela Reuters.

Apesar da alta nos contratos, economistas ponderam que o resultado não deve interferir na decisão de política monetária da próxima quarta-feira e que ainda é cedo para avaliar o impacto sobre o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) de março. O relatório Focus do BC mostrou que o mercado prevê três cortes de 0,5 ponto percentual sobre a Selic neste ano, divididos entre as reuniões de janeiro, março e abril, com o juro básico terminando o ano em 9,5 por cento. O documento mostrou ainda menores estimativas para o crescimento da economia e da inflação neste ano.

A leitura mais pressionada do IPC-S também servia de argumento para o acúmulo de prêmio nas taxas. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,97 por cento na segunda quadrissemana de janeiro, maior leitura desde a segunda quadrissemana de maio de 2011, quando o índice registrou variação de 1,09 por cento.

No front acionário, o Ibovespa subia cerca de 1 por cento, em meio ao vencimento de opções sobre ações. Os papéis da OGX eram o destaque de alta, após a empresa informar ter encontrado hidrocarbonetos no poço OGX-63 em águas rasas da Bacia de Santos, num bloco em que a companhia tem 100 por cento de participação.

As bolsas de valores europeias tinham valorizações bem mais modestas, num dia sem os mercados norte-americanos, fechados pelo feriado de Martin Luther King.

Era a primeira sessão na Europa após a onda de rebaixamentos anunciada pela agência de classificação de risco Standard and Poor's no final da sexta-feira. Na ocasião, a S&P cortou os ratings de nove dos 17 países da zona do euro, retirando de França e Áustria a nota máxima "AAA".

Nesta segunda-feira, outra agência, a Moody's, alertou que a relação entre dívida e PIB da França está pressionando a perspectiva estável da nota "AAA" do país e afirmou que atualizará sua posição sobre o rating neste trimestre.

Ainda assim, os rendimentos de títulos públicos franceses tiveram leve queda em leilão nesta segunda-feira, que contou com forte demanda. O país vendeu 8,6 bilhões de euros em papéis de curto prazo, no topo da faixa entre 7,4 bilhões de euros e 8,7 bilhões de euros pretendida pelo governo. O euro tinha alta ante o dólar, favorecendo a leve queda da moeda norte-americana ante uma cesta de divisas. No Brasil, a taxa de câmbio oscilava perto da estabilidade, na casa de 1,78 real.


Veja como estavam os principais mercados às 13h18 desta segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7836 real, em queda de 0,05 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia/caía xx por cento, para xx pontos. O volume financeiro na bolsa era de 2,6 bilhões de reais. ADRs BRASILEIROS O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,98 por cento, a 31.181 pontos.

JUROS - Os contratos de DI exibiam alta, com o DI janeiro de 2013 em 10,030 por cento ao ano ante 10,010 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,2667 dólar, ante 1,2636 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 131,938 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,751 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil mantinha-se estável em 236 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 392 pontos-básicos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subia 0,67 dólar, ou 0,68 por cento, a 99,36 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - Os títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, não são negociados nesta segunda-feira em razão do feriado nos Estados Unidos.

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