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DIs curtos reduzem alta com fala de Mantega sobre Selic

Ao término da negociação normal na BM&F o DI janeiro de 2013 estava em 8,70%

Os DIs longos mantêm o ritmo de acumulação de prêmios em face da melhora do ambiente externo (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 19h16.

São Paulo - No mercado futuro de juros, as taxas curtas reduziram levemente a intensidade da elevação, ante os níveis registrados no início da tarde, diante da afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que a taxa Selic vai convergir para o nível da TJLP. Os DIs longos mantêm o ritmo de acumulação de prêmios em face da melhora do ambiente externo, sinalizando o entendimento do mercado de que o Banco Central terá de voltar a subir o juro no futuro em resposta à deterioração das expectativas de inflação.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (232.985 contratos) estava em 8,70%, ante 8,68% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (378.865 contratos) marcava 9,34%, de 9,27% na véspera. O DI janeiro de 2017, com giro de 47.380 contratos, apontava 10,67%, de 10,54% ontem, e o DI janeiro de 2021 (7.105 contratos) indicava a máxima de 11,23%, de 11,09%.

Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Mantega afirmou que "a inflação está controlada no País, o que dá possibilidade de mais ação do governo na política monetária e na política fiscal", citou que o Brasil caminha para taxas mais normais, como as vistas em países mais parecidos com o Brasil e mencionou que a taxa básica de juros, hoje em 9,75% ao ano, vai convergir para o nível da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que atualmente está em 6% ao ano.

No ambiente externo, dados positivos na Alemanha, com elevação das expectativas econômicas na pesquisa Zew em março, e números favoráveis nos Estados Unidos, com as vendas no varejo em fevereiro atingindo o maior nível em cinco meses, animaram os investidores, levando as bolsas europeias a fecharem no azul. Ainda nos EUA, o Federal Reserve manteve os Fed funds na faixa entre zero e 0,25%, relatou, no comunicado, melhora no mercado de trabalho local, citou que a economia vem se expandindo moderadamente e pontuou que o juro seguirá excepcionalmente baixo ao menos até 2014, com expectativas de inflação estáveis no longo prazo. O entendimento é de que a autoridade monetária norte-americana mostra uma visão melhor sobre a economia do país.

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Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (232.985 contratos) estava em 8,70%, ante 8,68% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (378.865 contratos) marcava 9,34%, de 9,27% na véspera. O DI janeiro de 2017, com giro de 47.380 contratos, apontava 10,67%, de 10,54% ontem, e o DI janeiro de 2021 (7.105 contratos) indicava a máxima de 11,23%, de 11,09%.

Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Mantega afirmou que "a inflação está controlada no País, o que dá possibilidade de mais ação do governo na política monetária e na política fiscal", citou que o Brasil caminha para taxas mais normais, como as vistas em países mais parecidos com o Brasil e mencionou que a taxa básica de juros, hoje em 9,75% ao ano, vai convergir para o nível da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que atualmente está em 6% ao ano.

No ambiente externo, dados positivos na Alemanha, com elevação das expectativas econômicas na pesquisa Zew em março, e números favoráveis nos Estados Unidos, com as vendas no varejo em fevereiro atingindo o maior nível em cinco meses, animaram os investidores, levando as bolsas europeias a fecharem no azul. Ainda nos EUA, o Federal Reserve manteve os Fed funds na faixa entre zero e 0,25%, relatou, no comunicado, melhora no mercado de trabalho local, citou que a economia vem se expandindo moderadamente e pontuou que o juro seguirá excepcionalmente baixo ao menos até 2014, com expectativas de inflação estáveis no longo prazo. O entendimento é de que a autoridade monetária norte-americana mostra uma visão melhor sobre a economia do país.

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