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DIs caem com IPCA e pesquisa sobre eleições

A possibilidade de um segundo turno das eleições na pesquisa trazida pelo Datafolha também pressiona os juros


	Bovespa: às 9h25, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,97%, de 11,02% no ajuste de ontem
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: às 9h25, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,97%, de 11,02% no ajuste de ontem (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 11h30.

São Paulo - Os juros futuros têm pressão de baixa nesta manhã vinda da desaceleração da inflação mostrada pelo IPCA e IGP-M, além da possibilidade de um segundo turno das eleições na pesquisa trazida pelo Datafolha.

Às 9h25, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,97%, de 11,02% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2017 estava em 12,10%, de 12,20% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,30%, de 12,41% no ajuste de ontem.

O IPCA de abril subiu 0,67% na margem, de 0,92% em março, no piso do intervalo das estimativas, que iam de uma taxa de 0,67% a 0,85%, com mediana de 0,80%. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,28%, abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

Já a primeira prévia do IGP-M de maio subiu 0,06%, de 0,72% em igual prévia de abril, abaixo do piso das estimativas (0,07% a 0,49%, com mediana de 0,29%).

A pesquisa Datafolha, por sua vez, mostrou que as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff caíram de 38% para 37%, enquanto o provável candidato Aécio Neves (PSDB) avançou de 16% na pesquisa anterior para 20%, agora. Eduardo Campos (PSB) tem 11%, de 10% na sondagem passada.

Também foi vista desaceleração no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que subiu 0,78% em abril, de alta de 0,82% em março, acumulando alta de 2,90% no ano e de 5,82% em 12 meses.

O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

Outro dado divulgado hoje, só que negativo e sem efeito imediato visto no mercado, foi o de que a produção industrial recuou em sete dos 14 locais pesquisados na passagem de fevereiro para março, segundo o IBGE.

Os recuos foram registrados no Rio Grande do Sul (-3,0%), Paraná (-2,1%), Bahia (-2,0%), São Paulo (-0,9%), Rio de Janeiro (-1,0%), Ceará (-0,5%) e Minas Gerais (-0,2%).

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