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DIs acompanham dólar e iniciam os negócios em alta

A pesquisa Focus, do Banco Central, trouxe piora nas projeções das instituições do mercado financeiro para inflação e PIB


	Bovespa: às 9h25, o DI para janeiro de 2016 projetava 12,86%, ante 12,84%
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: às 9h25, o DI para janeiro de 2016 projetava 12,86%, ante 12,84% (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 10h18.

São Paulo - Os juros futuros dão continuidade ao movimento da sessão anterior, com a persistência do pessimismo com fundamentos domésticos, além de preocupações renovadas com a Grécia e a China no exterior.

O dólar valorizado ante o real também sustenta as taxas. Às 9h25, o DI para janeiro de 2016 projetava 12,86%, ante 12,84% do ajuste de sexta-feira.

O DI para janeiro de 2017 projetava 12,73%, de 12,67%. Já o DI para janeiro de 2021 marcava 11,41%, ante 11,35% no fechamento da sessão anterior.

A pesquisa Focus, do Banco Central, trouxe piora nas projeções das instituições do mercado financeiro para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB).

Pela primeira vez, a mediana das projeções do mercado financeiro para a atividade brasileira deste ano ficou estável, ante uma ligeira expansão de 0,03% no levantamento da semana passada. Para 2016, a expectativa de 1,50% foi mantida. Já a mediana das previsões para o IPCA deste ano subiu de 7,01% para 7,15%. Para o final de 2016, a projeção foi mantida em 5,60%.

No exterior, os índices futuros das bolsas de Nova York e as principais praças acionárias europeias operam em baixa nesta manhã. Por aqui, o Ibovespa Futuro indica uma abertura negativa, com o índice em queda de 0,93%, aos 48.35 pontos, às 9h25.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, insistiu no domingo, 8, em que Atenas não vai pedir uma prorrogação do atual programa de resgate do país aos credores internacionais, mas sim um empréstimo-ponte, podendo deixar as partes envolvidas incapazes de chegar a um acordo de curto prazo, o que trouxe de volta o temor em relação à permanência ou não do país na zona do euro.

Na China, a balança comercial registrou superávit recorde em janeiro, porém, as exportações contrariaram a estimativa de alta de 4,0%, ao mostrarem queda anual de 3,3%, e as importações recuaram 19,9% (previsão de -3,3%).

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