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Direcional reduz volume de ações a emitir em oferta primária

Operação pode levantar até 528,8 milhões de reais

Direcional decidiu pela redução do volume de ações que deverão ser ofertadas na bolsa (EXAME.com)

Direcional decidiu pela redução do volume de ações que deverão ser ofertadas na bolsa (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 14h47.

São Paulo - A construtora Direcional Engenharia reduziu em quase 17 por cento a quantidade de papéis que pretende emitir em oferta primária de ações, numa operação que pode levantar até 528,8 milhões de reais.

A companhia planeja emitir 20,8 milhões de ações ordinárias em distribuição primária e outras 7,2 milhões em oferta secundária, conforme prospecto divulgado nesta quarta-feira. No início do mês, a empresa havia anunciado a intenção de emitir 25 milhões de ações em oferta primária.

Se considerado o preço de fechamento do papel da construtora na segunda-feira, de 13,99 reais, a operação pode resultar em 391,7 milhões de reais.

A oferta ainda poderá ser acrescida de lote suplementar de 4,2 milhões de ações e adicional de 5,6 milhões de papéis, o que levaria a Direcional a movimentar 528,8 milhões de reais, também considerando cotação de fechamento no último pregão.

O processo de bookbuilding tem início nesta quarta-feira, enquanto o período de reserva das ações será entre 2 e 8 de fevereiro.

A fixação do preço dos novos papéis está prevista para o dia 9 do próximo mês e as novas ações ordinárias da Direcional devem começar a ser negociadas na BM&FBovespa dois dias depois.

A oferta é coordenada pelos bancos Itaú BBA (líder), Santander, BTG Pactual e Bank of America Merrill Lynch.

Em 21 de dezembro, o IFR, um serviço da Thomson Reuters, informou que o conselho da companhia havia aprovado uma operação de 450 milhões de reais, montante que, segundo banqueiros, poderia ser maior.

Conforme o IFR afirmou na ocasião, a oferta pode ser considerada um segundo IPO (oferta pública inicial de ações), uma vez que a Direcional abriu seu capital em 2009, mas as ações foram compradas principalmente por investidores estratégicos, fazendo da operação uma emissão privada, embora tenha sido de fato uma oferta pública.

Desta vez, no entanto, a intenção da companhia é atingir um público mais amplo de investidores.

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