Desenvix prevê captar até R$ 300 mi no Bovespa Mais
Empresa trabalha com o horizonte de dois a três anos na captação no programa
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 13h46.
São Paulo - O diretor presidente da Desenvix, José Antunes Sobrinho, afirmou que a companhia já trabalha com a perspectiva de vir a captar entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões no Bovespa Mais, em um horizonte de dois a três anos. "Vai depender um pouco se acelerarmos o crescimento e das oportunidades em investimentos em geração que surgirem, como o sucesso em leilões. Por um momento, dispomos de capital para o crescimento de dois a três anos", disse o executivo, que participou da cerimônia de listagem da companhia no Bovespa Mais, na sede da bolsa.
De início, o planejamento da Desenvix, que hoje tem como acionistas a Engevix, o fundo de pensão Funcef e a norueguesa SN Power, era de abrir o capital no Novo Mercado. A operação, porém, foi descartada pelos sócios a partir do momento que se percebeu que a operação sairia abaixo do preço mínimo esperado. "O IPO era uma das possibilidades, mas não era uma necessidade. Temos capital para executar os planos de crescimento da companhia", argumentou o diretor de Investimentos da Funcef, Demósthenes Marques, justificando a decisão de aderir ao Bovespa Mais. Hoje, a Desenvix tem 162 MW em operação e 176 MW em construção.
Como a companhia já estava sendo preparada para a listagem ao Novo Mercado, uma série de práticas de governança corporativa já haviam sido adotadas pela Desenvix, o que possibilitou a sua adesão ao Bovespa Mais. A partir de agora, os sócios pretendem usar esses instrumentos de transparência para dar maior visibilidade à companhia, com objetivo de facilitar as futuras captações de recursos no mercado de capitais. "Quando realizarmos uma oferta primária de ações, com certeza os papéis da Desenvix serão precificados a um preço mais justo", afirmou Marques.
Em paralelo a esse processo de listagem ao Bovespa Mais, a SN Power adquiriu, por R$ 706 milhões, 40,65% de participação acionária na Desenvix, operação que foi anunciada em agosto deste ano. "Começamos as conversas com a SN Power há três anos", afirmou Antunes Sobrinho. Com a operação, Marques disse que a Desenvix ganha um novo fôlego para tocar os seus projetos de expansão. "A companhia tem como meta alcançar 1 mil MW de capacidade instalada até 2017", disse o diretor da Funcef, que terá sua fatia acionária na empresa reduzida de 25% para 18,69% quando a entrada da companhia norueguesa for aprovada pela Aneel e pelo BNDES.
Nesse momento, a adesão da Desenvix ao Bovespa Mais está sendo feita sem o lançamento de ações, embora as regras desse segmento de listagem permitam que investidores possam comprar a qualquer momento os papéis da companhia. Marques, contudo, afirmou que não é a intenção dos sócios da empresa. "Os três sócios têm como objetivo uma oferta primária de ações para dar mais fôlego para os planos de crescimento da companhia", afirmou.
São Paulo - O diretor presidente da Desenvix, José Antunes Sobrinho, afirmou que a companhia já trabalha com a perspectiva de vir a captar entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões no Bovespa Mais, em um horizonte de dois a três anos. "Vai depender um pouco se acelerarmos o crescimento e das oportunidades em investimentos em geração que surgirem, como o sucesso em leilões. Por um momento, dispomos de capital para o crescimento de dois a três anos", disse o executivo, que participou da cerimônia de listagem da companhia no Bovespa Mais, na sede da bolsa.
De início, o planejamento da Desenvix, que hoje tem como acionistas a Engevix, o fundo de pensão Funcef e a norueguesa SN Power, era de abrir o capital no Novo Mercado. A operação, porém, foi descartada pelos sócios a partir do momento que se percebeu que a operação sairia abaixo do preço mínimo esperado. "O IPO era uma das possibilidades, mas não era uma necessidade. Temos capital para executar os planos de crescimento da companhia", argumentou o diretor de Investimentos da Funcef, Demósthenes Marques, justificando a decisão de aderir ao Bovespa Mais. Hoje, a Desenvix tem 162 MW em operação e 176 MW em construção.
Como a companhia já estava sendo preparada para a listagem ao Novo Mercado, uma série de práticas de governança corporativa já haviam sido adotadas pela Desenvix, o que possibilitou a sua adesão ao Bovespa Mais. A partir de agora, os sócios pretendem usar esses instrumentos de transparência para dar maior visibilidade à companhia, com objetivo de facilitar as futuras captações de recursos no mercado de capitais. "Quando realizarmos uma oferta primária de ações, com certeza os papéis da Desenvix serão precificados a um preço mais justo", afirmou Marques.
Em paralelo a esse processo de listagem ao Bovespa Mais, a SN Power adquiriu, por R$ 706 milhões, 40,65% de participação acionária na Desenvix, operação que foi anunciada em agosto deste ano. "Começamos as conversas com a SN Power há três anos", afirmou Antunes Sobrinho. Com a operação, Marques disse que a Desenvix ganha um novo fôlego para tocar os seus projetos de expansão. "A companhia tem como meta alcançar 1 mil MW de capacidade instalada até 2017", disse o diretor da Funcef, que terá sua fatia acionária na empresa reduzida de 25% para 18,69% quando a entrada da companhia norueguesa for aprovada pela Aneel e pelo BNDES.
Nesse momento, a adesão da Desenvix ao Bovespa Mais está sendo feita sem o lançamento de ações, embora as regras desse segmento de listagem permitam que investidores possam comprar a qualquer momento os papéis da companhia. Marques, contudo, afirmou que não é a intenção dos sócios da empresa. "Os três sócios têm como objetivo uma oferta primária de ações para dar mais fôlego para os planos de crescimento da companhia", afirmou.