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Desabastecimento de lojas derruba ações da Hering

As ações caíram nesta quinta-feira mais de 10%, depois que a empresa revelou problemas operacionais que impediram um resultado melhor no quarto trimestre de 2012

Hering: a companhia registrou alta de 14,8% nas vendas entre outubro e dezembro, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita bruta cresceu 10,7% (Bia Parreiras/Viagem e Turismo/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 10h00.

São Paulo - As ações da Lojas Hering caíram ontem mais de 10%, depois que a empresa revelou problemas operacionais que impediram um resultado melhor no quarto trimestre de 2012.

A companhia registrou alta de 14,8% nas vendas entre outubro e dezembro, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita bruta cresceu 10,7% no período.

Nas lojas abertas há mais de um ano, houve queda de 0,2%. Segundo o presidente da companhia, Fabio Hering, a demanda foi subdimensionada e parte das lojas ficou sem estoque suficiente para vender a poucos dias do Natal.

O erro de cálculo gerou custos extras com pagamento de horas extras e logística. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Hering, Frederico de Aguiar Oldani, essas despesas extraordinárias para fazer os produtos chegarem mais rapidamente às lojas tiveram maior impacto no resultado do que a alta do dólar, já que boa parte das peças vendidas na Hering é importada.

Apesar das dificuldades de preparação da empresa, o desempenho da Hering no fim do ano ficou abaixo do projetado por analistas. A equipe do banco BTG projetava alta de 15,5% em receita bruta e vendas mesmas lojas 7% maiores.

A própria Hering dizia, no meio do ano, que projetava uma alta de “um dígito” no resultado das lojas abertas há mais de um ano.

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São Paulo - As ações da Lojas Hering caíram ontem mais de 10%, depois que a empresa revelou problemas operacionais que impediram um resultado melhor no quarto trimestre de 2012.

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Nas lojas abertas há mais de um ano, houve queda de 0,2%. Segundo o presidente da companhia, Fabio Hering, a demanda foi subdimensionada e parte das lojas ficou sem estoque suficiente para vender a poucos dias do Natal.

O erro de cálculo gerou custos extras com pagamento de horas extras e logística. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Hering, Frederico de Aguiar Oldani, essas despesas extraordinárias para fazer os produtos chegarem mais rapidamente às lojas tiveram maior impacto no resultado do que a alta do dólar, já que boa parte das peças vendidas na Hering é importada.

Apesar das dificuldades de preparação da empresa, o desempenho da Hering no fim do ano ficou abaixo do projetado por analistas. A equipe do banco BTG projetava alta de 15,5% em receita bruta e vendas mesmas lojas 7% maiores.

A própria Hering dizia, no meio do ano, que projetava uma alta de “um dígito” no resultado das lojas abertas há mais de um ano.

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