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De olho na Síria, petróleo realiza lucros e cai 1,2%

Investidores aproveitaram para realizar lucros após ganhos recentes, em meio ao noticiário sobre a Síria


	Petróleo: contrato mais negociado da commodity, com entrega para outubro, caiu US$ 1,31 (1,22%), finalizando a US$ 107,23 o barril
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Petróleo: contrato mais negociado da commodity, com entrega para outubro, caiu US$ 1,31 (1,22%), finalizando a US$ 107,23 o barril (REUTERS/Vasily Fedosenko)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 17h09.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quarta-feira, 4, com investidores aproveitando para realizar lucros após ganhos recentes, em meio ao noticiário sobre a Síria. Participantes do mercado também aguardam os relatórios sobre os estoques nos Estados Unidos.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 1,31 (1,22%), finalizando a US$ 107,23 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para outubro recuou US$ 0,77 (0,66%), encerrando a sessão a US$ 114,91.

Após o presidente dos EUA, Barack Obama, pressionar o Congresso a aprovar o ataque à Síria, como punição pelo provável uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad, o Comitê de Relações Exteriores do Senado aprovou uma resolução nesse sentido.

O projeto, entretanto, ainda precisa ser votado pelo plenário da Casa e pela Câmara dos Representantes. Os deputados estão em recesso e só devem discutir o assunto na próxima semana.

Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que "não exclui" o apoio a uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) a ataques punitivos contra a Síria, caso fique provado que Damasco usou armas químicas contra o próprio povo. A declaração foi feita em entrevistas à Associated Press e a um canal estatal russo em sua casa, nas proximidades de Moscou, antes da reunião dos países do Grupo dos 20 (G-20), que começa na quinta-feira, 5, em São Petersburgo.

Na agenda de indicadores econômicos, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgou que seu índice de condições empresariais em Nova York caiu para 60,5 em agosto, de 67,8 em julho, mas continua acima de 50, o que indica expansão. O Departamento do Comércio revelou que o déficit comercial do país avançou para US$ 39,15 bilhões em julho, um pouco acima das previsões dos analistas, de US$ 39 bilhões.

Em função do feriado do Dia do Trabalho na última segunda-feira, 2, nos EUA, o relatório do American Petroleum Institute (API) que normalmente sai às terças foi adiado para as 17h30 (horário de Brasília) desta quarta, enquanto o relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) passou para quinta-feira, 5.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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