Nova York - Os índices futuros da Bolsas de Nova York devem operar em queda nesta quinta-feira, após indicadores econômicos fracos alimentarem o apetite dos investidores por ativos seguros, um dia depois de o S&P 500 registrar seu maior declínio em três meses com os temores de que o Federal Reserve (Fed) retirará suas medidas de estímulo mais cedo que o esperado.

O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 20 mil, para 362 mil, após ajustes sazonais, na semana até 16 de fevereiro, segundo um comunicado do Departamento de Trabalho dos EUA. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 9 mil solicitações, para 350 mil.

Já o índice de preços ao consumidor (CPI) ficou estável em janeiro, em relação a dezembro. O núcleo do CPI, que exclui variações nos preços de alimentos e energia, subiu 0,3% em janeiro.

Os economistas ouvidos pela Dow Jones tinham previsto alta de 0,1% do índice cheio e aumento de 0,2% do núcleo em janeiro. Em comparação a janeiro do ano passado, o CPI subiu 1,6% e o núcleo avançou 1,9%.

O índice de atividade industrial (gerente de compras) dos EUA caiu para 55,2 em fevereiro, de 55,8 em janeiro, segundo dados preliminares da Markit. Apesar da queda, a leitura ficou acima do nível de 50, o que indica expansão da atividade.

A empresa destacou que o índice de produção do setor manufatureiro dos EUA aumentou para 58,1 em fevereiro, de 56,8 em janeiro, apontando o maior crescimento na produção em quase dois anos.

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A agenda de indicadores econômicos dos EUA está bastante movimentada nesta quinta-feira, com a divulgação prevista das vendas de moradias usadas em janeiro, índice de indicadores antecedentes de janeiro do Conference Board e índice de atividade regional do Federal Reserve da Filadélfia, às 11h (de Brasília).

O relatório dos estoques de petróleo do Departamento de Energia encerra a lista de indicadores, com anúncio previsto para as 13h (de Brasília).

Na Europa, os mercados operam em território negativo em meio a temores sobre a capacidade da zona do euro superar a recessão que emergiram com a divulgação do relatório do índice de atividade industrial composto (gerente de compras) da região, que registrou uma queda inesperada em fevereiro.

No setor corporativo, o Walmart disse que se lucro líquido subiu 8,6% no quarto trimestre de 2012, para US$ 5,61 bilhões, ou US$ 1,67 por ação, do lucro de US$ 5,16 bilhões, ou US$ 1,50 por ação, em igual período do ano anterior.

A receita subiu 3,9% na mesma comparação, para US$ 127,92 bilhões. As informações são Dow Jones.