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Dados da Europa devem levar NY a abrir em baixa

No Reino Unido, o número de desempregados cresceu 70 mil nos três meses até fevereiro, a maior alta em quase um ano e meio


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,51%, Nasdaq recuava 0,76% e S&P 500 cedia 0,65%
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,51%, Nasdaq recuava 0,76% e S&P 500 cedia 0,65% (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 11h25.

Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em baixa na sessão desta quarta-feira, 17, pressionados por indicadores econômicos da Europa e balanços corporativos decepcionantes.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,51%, Nasdaq recuava 0,76% e S&P 500 cedia 0,65%.

Scott Wren, estrategista do Wells Fargo Advisors, afirmou que os investidores podem estar se concentrando nos declínios observados em outros mercados de ações, mas, "tendo em vista a magnitude do rali desde as mínimas de novembro, as pessoas estão começando a procurar desculpas para realizar lucros".

O S&P 500 caiu 1,2% desde que fechou em nível recorde, no dia 11 de abril, mas ainda está 16% acima das mínimas de novembro.

As ações do Bank of America recuavam 2,85% no pré-mercado. O banco anunciou um forte aumento no lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, mas o resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas e as perdas na divisão de bens imóveis se ampliou. Entre outros componentes do índice Dow Jones, Intel caía 0,66%.

A fabricante de semicondutores divulgou na terça-feira, 16 após o fechamento do mercado uma queda no lucro trimestral, mas o resultado veio em linha com o esperado.

Yahoo! declinava 1,39%, depois de revelar, na terça-feira, 16, lucro acima do previsto no primeiro trimestre, mas receita abaixo do esperado. Além dos balanços fracos, os sinais saídos da Europa também são negativos.

As vendas de automóveis na região diminuíram 10,2% em março, no 18º mês seguido de queda, o que pressiona especialmente as ações das montadoras.

No Reino Unido, o número de desempregados cresceu 70 mil nos três meses até fevereiro, a maior alta em quase um ano e meio. Mais tarde as atenções deverão se voltar para o Livro Bege do Federal Reserve, que será publicado às 15h (de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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