Mercados

CVM publica regras para oferta de ação e debênture

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publica hoje a Instrução 482, que altera e atualiza a Instrução 400, com regras para ofertas públicas de ações e debêntures, elaborada em 2003. As novas normas entram em vigor no dia 1º de agosto após vários meses de discussão no mercado. Entre as principais modificações […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publica hoje a Instrução 482, que altera e atualiza a Instrução 400, com regras para ofertas públicas de ações e debêntures, elaborada em 2003. As novas normas entram em vigor no dia 1º de agosto após vários meses de discussão no mercado.

Entre as principais modificações estão a obrigatoriedade de incorporação do formulário de referência ao prospecto de distribuição e a possibilidade de registro automático de ofertas para os emissores com grande exposição ao mercado. Esses emissores são companhias de maior porte, listadas na Bolsa há mais de três anos e com valor de mercado superior a R$ 5 bilhões. Para esses casos, a CVM promete dar o registro da oferta em até cinco dias úteis.

A Instrução 482 também traz mudanças referentes ao período de silêncio, que já gerou vários problemas em ofertas de ações por conta de declarações indevidas de empresas e executivos. Para evitar esses problemas com o período de silêncio, a CVM criou "um termo inicial objetivo para delimitar o período de silêncio", com a definição clara desse período. A CVM também ficou mais flexível, excluindo a necessidade da regra em casos de informações habitualmente divulgadas "no curso normal das atividades" da empresa emissora, como balanço trimestral e fatos relevantes.

Acompanhe tudo sobre:AçõesCVMRegulamentação

Mais de Mercados

Executivos do mercado financeiro investem em educação e transforam a vida de jovens de baixa renda

Dólar sobe para R$ 6,19 com indefinição sobre emendas parlamentares

Megafusão de Honda e Nissan: um 'casamento' de conveniência sob intensa pressão

Ibovespa fecha penúltimo pregão em baixa e cai 1,5% na semana; dólar sobe 2%