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CVM estuda flexibilizar regras para IPO de pequenas e médias

Uma das ideias da comissão é diminuir a necessidade da apresentação de informações financeiras para baixar os custos

A CVM quer mais empresas pequenas e médias na bolsa (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 14h35.

Hong Kong - A Comissão de Valores Mobiliários estuda flexibilizar as exigências de informações para que pequenas e médias empresas entrem no mercado de capitais, disse Luciana Dias, diretora da CVM.

A instituição criou um grupo de trabalho para analisar as possíveis mudanças, que incluem a apresentação menos freqüente de informações financeiras para reduzir os custos para as empresas, disse Luciana. A ideia ainda está na fase de estudos, sem ter um modelo concreto ou um cronograma, disse a diretora da CVM.

“Só temos grandes empresas indo ao mercado”, disse Luciana em um congresso hoje em Hong Kong. “Pequenas e médias empresas enfrentam muito mais dificuldades para ir a mercado”, o que prejudica o desenvolvimento do País, já que essas companhias são as que mais criam empregos, disse ela.

Onze empresas fizeram emissões de novas ações no Brasil este ano, levantando um total de US$ 4,41 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Isso se compara a 75 empresas em Hong Kong, que captaram US$ 24,2 bilhões, e 118 nos Estados Unidos, com um total de US$ 31,1 bilhões. A menor abertura de capital no País esmsg te ano foi a da Brazil Pharma SA, que levantou o equivalente a US$ 216 milhões. Em Hong Kong, a menor operação do tipo resultou em uma venda de US$ 4,32 milhões em novas ações, e, nos EUA, ficou em US$ 2,48 milhões.

“Há muitas oportunidades” para pequenas e médias empresas entrarem no mercado no Brasil, disse Luciana. “Existem várias empresas que poderiam estar no mercado, que estariam, se fosse em outro país.”

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Hong Kong - A Comissão de Valores Mobiliários estuda flexibilizar as exigências de informações para que pequenas e médias empresas entrem no mercado de capitais, disse Luciana Dias, diretora da CVM.

A instituição criou um grupo de trabalho para analisar as possíveis mudanças, que incluem a apresentação menos freqüente de informações financeiras para reduzir os custos para as empresas, disse Luciana. A ideia ainda está na fase de estudos, sem ter um modelo concreto ou um cronograma, disse a diretora da CVM.

“Só temos grandes empresas indo ao mercado”, disse Luciana em um congresso hoje em Hong Kong. “Pequenas e médias empresas enfrentam muito mais dificuldades para ir a mercado”, o que prejudica o desenvolvimento do País, já que essas companhias são as que mais criam empregos, disse ela.

Onze empresas fizeram emissões de novas ações no Brasil este ano, levantando um total de US$ 4,41 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Isso se compara a 75 empresas em Hong Kong, que captaram US$ 24,2 bilhões, e 118 nos Estados Unidos, com um total de US$ 31,1 bilhões. A menor abertura de capital no País esmsg te ano foi a da Brazil Pharma SA, que levantou o equivalente a US$ 216 milhões. Em Hong Kong, a menor operação do tipo resultou em uma venda de US$ 4,32 milhões em novas ações, e, nos EUA, ficou em US$ 2,48 milhões.

“Há muitas oportunidades” para pequenas e médias empresas entrarem no mercado no Brasil, disse Luciana. “Existem várias empresas que poderiam estar no mercado, que estariam, se fosse em outro país.”

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