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CVM aperta cerco aos agentes autônomos

São Paulo - A atuação dos agentes autônomos de investimento cresce em ritmo acelerado e já preocupa a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Hoje, o mercado tem mais de 7,8 mil profissionais desse tipo. O problema é que boa parte das atividades exercidas por eles não é permitida por lei. Indicação de papéis, análise de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A atuação dos agentes autônomos de investimento cresce em ritmo acelerado e já preocupa a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Hoje, o mercado tem mais de 7,8 mil profissionais desse tipo. O problema é que boa parte das atividades exercidas por eles não é permitida por lei.

Indicação de papéis, análise de balanço e administração de carteiras são alguns dos serviços não autorizados que muitos agentes autônomos têm prestado. "Por isso, estamos elaborando uma nova regulamentação para deixar mais claro o que o agente autônomo pode e o que não pode fazer", conta Waldir Nobre, superintendente de relações com o mercado e intermediários da CVM.

A certificação dos agentes autônomos pelo órgão regulador começou a ser feita em 2001. A velocidade do crescimento do número de certificados (de zero para 7.853 em oito anos), os projetos de popularização da Bolsa de Valores e a disseminação de programas online de negociação de papéis são, segundo a CVM, os principais fatores que estimulam as atividades indevidas desses profissionais.

A nova regulamentação, que está em audiência pública e deve entrar em vigor até o fim deste ano, não vai alterar os fundamentos da profissão. Nobre adianta que a única alteração deve ocorrer no artigo que trata da exclusividade do trabalho do agente autônomo. "Acreditamos que, se ele trabalhar apenas para uma corretora, poderá ser mais fácil rastrear suas atividades." Hoje, o agente autônomo de investimentos não é obrigado a manter-se ligado a apenas uma corretora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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