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CSN volta a cair forte e se torna a pior do Ibovespa em 2014

Mercado ainda repercute negativamente balanço da companhia divulgado na última sexta-feira; ações recuam 33% no ano


	CSN espera ter forte recuperação de margens de lucro em 2014, apoiada em expansão da produção de minério de ferro, que receberá investimentos de 1,5 bilhão de reais neste ano
 (Bia Parreiras/EXAME)

CSN espera ter forte recuperação de margens de lucro em 2014, apoiada em expansão da produção de minério de ferro, que receberá investimentos de 1,5 bilhão de reais neste ano (Bia Parreiras/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 15h08.

São Paulo – As ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registravam queda de 4,3% na mínima desta quarta-feira, liderando as perdas do Ibovespa. O desempenho de hoje coloca a CSN como a empresa que mais recua em 2014 na carteira teórica do Ibovespa, com perdas de 33%.

O mercado ainda repercute negativamente balanço da companhia divulgado na última sexta-feira. A CSN registrou um prejuízo líquido de 487,096 milhões de reais no quarto trimestre de 2013, revertendo o lucro líquido de 316,137 milhões de reais visto em igual intervalo do ano anterior.

O ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período de outubro a dezembro ficou em 1,756 bilhão de reais, o que representou uma alta de 43,7% ante o quarto trimestre do ano anterior. Na comparação com o terceiro trimestre do ano, o ebitda subiu 6,3%.

Investimentos

A CSN espera ter forte recuperação de margens de lucro em 2014, apoiada em expansão da produção de minério de ferro, que receberá investimentos de 1,5 bilhão de reais neste ano, mais que o dobro do feito em 2013.

A empresa prevê vendas de 44 milhões de toneladas de minério de ferro em 2014, após 25,7 milhões em 2013, e espera que o avanço seja apoiado pelas obras em seu porto em Itaguaí (RJ), que atingiu capacidade de 45 milhões de toneladas anuais.

Segundo o diretor de mineração da empresa, Daniel dos Santos, do volume previsto, 37 milhões de toneladas serão exportadas. O restante será consumido pela usina siderúrgica do grupo em Volta Redonda (RJ). Em 2013, o terminal de exportação da empresa despachou 29 milhões de toneladas, incluindo minério de terceiros, que compram espaço no porto da companhia.

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