Corretora Warren lança plataforma de home broker para negociação de ações
A casa lança também a conta Warren que permite fazer resgates e pagar boletos sem taxas embutidas. O dinheiro aplicado na conta renderá 100% do CDI
Natália Flach
Publicado em 24 de abril de 2020 às 15h37.
Última atualização em 24 de abril de 2020 às 16h16.
Apenas em março, mês em que a bolsa brasileira registrou os três piores pregões de sua história, o número de investidores cadastrados na B3 aumentou mais de 10% para 2,25 milhões. O interesse dos brasileiros por renda variável reacendeu a disputa pelos investidores, mesmo em meio ao caos da pandemia de coronavírus. É nesse cenário que acorretora Warren lançou sua plataforma de home broker, desenvolvida para que a compra e a venda de ações sejam realizadas de modo mais intuitivo.
O home broker faz parte de uma interface mais completa chamada de Warren 3.0. Nela, os clientes da corretora poderão ter uma visão geral de seus investimentos em um só lugar. Além das carteiras de curto, médio e longo prazo, poderão acompanhar e analisar a performance dos seus ativos em uma mesma área.
"O home broker é uma demanda antiga dos nossos clientes e o projeto acabou sendo acelerado com o negócio com a Patrimono Investimentos, que tem muitos investidores de bolsa", Tito Gusmão, presidente da Warren. "Até então, o nosso modelo era de asset allocation [montagem de diferentes carteiras] para diferentes objetivos de vida, mas sempre ansiamos pela conexão direta com a bolsa."
Outra novidade é o lançamento da conta Warren que permite fazer resgates e pagar boletos, como aluguel e luz, sem taxas embutidas. Além disso, o dinheiro aplicado na conta renderá 100% do CDI.
As novas funcionalidades serão liberadas primeiramente apenas para os clientes que estiverem entre as 1.000 primeiras colocações da fila de espera, que conta com 45.000 pessoas. O acesso será gradativamente liberado para os demais clientes.
Criada em Nova York e lançada em Porto Alegre, em 2017, a Warren recebeu um aporte de 25 milhões de reais de um pool de investidores liderado pela americana Ribbit, fundo de venture capital do Vale do Silício, que conta com a participação dos argentinos do fundo Kaszek Ventures e da gestora de recursos Chromo Invest. Hoje tem mais de 1 bilhão de reais sob gestão.