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Copel pode acompanhar governo e vender ações da Sanepar

A companhia de energia elétrica Copel pode acompanhar o governo do Estado e vender suas ações na estatal de saneamento do Paraná, a Sanepar

Sanepar: diretor afirmou que Copel pode vender ações se conseguir um bom preço, mas que atualmente a empresa ganha bastante com dividendos (divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 13h51.

São Paulo - A estatal paranaense Copel pode acompanhar o governo do Estado do Paraná e vender parte de suas ações na estatal de saneamento Sanepar .

Mas não há, por ora, qualquer decisão a esse respeito dentro da companhia, disse o diretor financeiro da Copel, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani.

"Se houver perspectiva de valor bastante atrativa para a Copel realizar essa venda, ela pode vir a realizar, mas no cálculo dessa conta está também os dividendos que as ações da Sanepar vem trazendo à Copel em valor bastante expressivo", comentou.

Questionado se a Copel poderia participar do follow-on, oferta subsequente de ações, o executivo afirmou que isso não está na agenda da companhia.

"É uma decisão de estado com relação a suas ações, a Copel pode vir a analisar no momento adequado. Hoje, efetivamente, não há nada projetado com relação a isso", disse.

A Copel tem uma participação de 13,6% da Sanepar, que rendeu uma equivalência patrimonial de R$ 48,4 milhões para a companhia no primeiro semestre deste ano.

O Governo do Paraná encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei com a proposta de venda de ações da Sanepar e também da própria Copel, que excedam o bloco de controle das empresas, visando obter recursos para investir em outras áreas da infraestrutura.

Sebastiani lembrou que o assunto está atualmente em discussão na assembleia e evitou comentar sobre a potencial operação com papéis da Copel.

"Para a Copel não muda nada, é uma ação do governo do Paraná, acionista controlador. Esse excedente de fato não muda a posição do governo. É isso que tem sido colocado no projeto de lei", disse o executivo, que afirmou ter tido conhecimento do assunto pela imprensa.

Ele disse que a Copel não tem conhecimento da estratégia precisa do Estado, se a venda das ações será feita em lote ou parcelado no tempo.

Alavancagem

A Copel tem como objetivo de longo prazo atuar com uma alavancagem entre 2,5x e 3x, disse o superintendente de Mercado de Capitais, Artur Fischer Pessuti.

"Esse é o nível de alavancagem aceitável da Copel", declarou, durante reunião com analistas e investidores, em São Paulo. Ele citou que em alguns momentos a companhia poderia chegar a superar o intervalo, a depender dos novos projetos em desenvolvimento.

A Copel encerrou o primeiro semestre com uma alavancagem - medida pela relação dívida líquida consolidada ajustada dividida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado dos últimos 12 meses - de 2,36x, ante os 2,7x do encerramento de 2015. O covenant da companhia definido com credores é de 3,5x.

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Mas não há, por ora, qualquer decisão a esse respeito dentro da companhia, disse o diretor financeiro da Copel, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani.

"Se houver perspectiva de valor bastante atrativa para a Copel realizar essa venda, ela pode vir a realizar, mas no cálculo dessa conta está também os dividendos que as ações da Sanepar vem trazendo à Copel em valor bastante expressivo", comentou.

Questionado se a Copel poderia participar do follow-on, oferta subsequente de ações, o executivo afirmou que isso não está na agenda da companhia.

"É uma decisão de estado com relação a suas ações, a Copel pode vir a analisar no momento adequado. Hoje, efetivamente, não há nada projetado com relação a isso", disse.

A Copel tem uma participação de 13,6% da Sanepar, que rendeu uma equivalência patrimonial de R$ 48,4 milhões para a companhia no primeiro semestre deste ano.

O Governo do Paraná encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei com a proposta de venda de ações da Sanepar e também da própria Copel, que excedam o bloco de controle das empresas, visando obter recursos para investir em outras áreas da infraestrutura.

Sebastiani lembrou que o assunto está atualmente em discussão na assembleia e evitou comentar sobre a potencial operação com papéis da Copel.

"Para a Copel não muda nada, é uma ação do governo do Paraná, acionista controlador. Esse excedente de fato não muda a posição do governo. É isso que tem sido colocado no projeto de lei", disse o executivo, que afirmou ter tido conhecimento do assunto pela imprensa.

Ele disse que a Copel não tem conhecimento da estratégia precisa do Estado, se a venda das ações será feita em lote ou parcelado no tempo.

Alavancagem

A Copel tem como objetivo de longo prazo atuar com uma alavancagem entre 2,5x e 3x, disse o superintendente de Mercado de Capitais, Artur Fischer Pessuti.

"Esse é o nível de alavancagem aceitável da Copel", declarou, durante reunião com analistas e investidores, em São Paulo. Ele citou que em alguns momentos a companhia poderia chegar a superar o intervalo, a depender dos novos projetos em desenvolvimento.

A Copel encerrou o primeiro semestre com uma alavancagem - medida pela relação dívida líquida consolidada ajustada dividida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado dos últimos 12 meses - de 2,36x, ante os 2,7x do encerramento de 2015. O covenant da companhia definido com credores é de 3,5x.

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