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Conhecido como um brechó online, site Enjoei pede registro para IPO

Companhia criada em 2009 pelo casal Tiê Lima e Ana Luiza McLaren contratou BTG Pactual, Bradesco BBI, J.P. Morgan, XP e UBS para coordenar a operação

Escritório da Enjoei: companhia não informou no prospecto preliminar da oferta o que pretende fazer com os recursos da emissão de ações novas (Larissa Gomes/Divulgação)

Escritório da Enjoei: companhia não informou no prospecto preliminar da oferta o que pretende fazer com os recursos da emissão de ações novas (Larissa Gomes/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 1 de setembro de 2020 às 18h10.

Última atualização em 1 de setembro de 2020 às 19h55.

A empresa de comércio colaborativo por meios eletrônicos Enjoei pediu nesta terça-feira registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A companhia criada em 2009 pelo casal Tiê Lima e Ana Luiza McLaren como uma espécie de brechó online contratou BTG Pactual, Bradesco BBI, J.P. Morgan, XP e UBS para coordenar a operação, que envolve ofertas primária e secundária de ações.

A companhia não informou no prospecto preliminar da oferta o que pretende fazer com os recursos da emissão de ações novas, mas sinalizou que planeja expandir a oferta de produtos.

Os nomes dos investidores que vão vender participações no negócio na oferta secundária também não foram indicados.

A companhia recebeu um aporte em 2013 do fundo brasileiro de venture capital monashees e do americano Bessemer Venture Partners, no ano seguinte.

A Enjoei afirma no documento que teve 112,6 milhões de reais em vendas totais (GMV) no segundo trimestre, ante 60,4 milhões de reais um ano antes. A receita do site com as transações subiu de 17,3 milhões para 29,6 milhões de reais.

A empresa diz também que teve 141.000 novos compradores no segundo trimestre, ante 48.000 um ano antes. O negócio inclui também uma carteira digital, o enjuBank, por meio do qual os usuários cadastrados possuem conta.

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