Competitividade requer dólar a R$ 3,75, diz Fitch
O real teria de se enfraquecer ainda mais para tornar o setor exportador brasileiro competitivo como foi no passado, avaliou diretor da agência
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2015 às 13h27.
São Paulo - O real teria de se enfraquecer ainda mais para tornar o setor exportador brasileiro competitivo como foi no passado, na avaliação do diretor da Fitch , Joe Bormann.
Em relatório, Bormann comenta que as estruturas de custos das companhias brasileiras foram devastadas pela inflação na última década.
"A taxa de câmbio teria de se desvalorizar a R$ 3,75 para que as posições competitivas de 2004 fossem trazidas de volta", estima.
Apesar da pressão de custos ao longo da última década, algumas indústrias continuam a prosperar, ressalta a Fitch. Um exemplo é o segmento de celulose, que conta com companhias como Fibria e Suzano.
No setor de mineração, a Vale conta com vantagens derivadas de seu tamanho e qualidade do minério de ferro, mas CSN, Usiminas e Gerdau não têm a mesma sorte.
A Fitch ainda cita o enfraquecimento da indústria automobilística e do segmento de açúcar e álcool, ressaltando que melhoras significativas não devem acontecer no curto prazo.
São Paulo - O real teria de se enfraquecer ainda mais para tornar o setor exportador brasileiro competitivo como foi no passado, na avaliação do diretor da Fitch , Joe Bormann.
Em relatório, Bormann comenta que as estruturas de custos das companhias brasileiras foram devastadas pela inflação na última década.
"A taxa de câmbio teria de se desvalorizar a R$ 3,75 para que as posições competitivas de 2004 fossem trazidas de volta", estima.
Apesar da pressão de custos ao longo da última década, algumas indústrias continuam a prosperar, ressalta a Fitch. Um exemplo é o segmento de celulose, que conta com companhias como Fibria e Suzano.
No setor de mineração, a Vale conta com vantagens derivadas de seu tamanho e qualidade do minério de ferro, mas CSN, Usiminas e Gerdau não têm a mesma sorte.
A Fitch ainda cita o enfraquecimento da indústria automobilística e do segmento de açúcar e álcool, ressaltando que melhoras significativas não devem acontecer no curto prazo.