Mercados

Companhias da China cancelam planos de emitir bônus

O mercado se assustou com o default da Shanghai Chaori Solar Energy Science & Technology, que ocorreu este mês


	Yuan: companhias chinesas venderam 1,2 trilhão de yuans em dívida no ano passado, quase o dobro da quantia de 2011, segundo a ChinaScope Financial 
 (Getty Images)

Yuan: companhias chinesas venderam 1,2 trilhão de yuans em dívida no ano passado, quase o dobro da quantia de 2011, segundo a ChinaScope Financial  (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 17h39.

Xangai - Mais de 30 companhias chinesas cancelaram seus planos de vender dívida após o país ter passado pelo seu primeiro default doméstico de bônus corporativos.

As autoridades chinesas sinalizaram que podem deixar que outras empresas em dificuldades tenham o mesmo destino.

A fabricante de cimentos Hongshi Holding Group cancelou na semana passada uma emissão de bônus no valor de 1 bilhão de yuans (US$ 161 milhões) devido à volatilidade no mercado de dívida e a fabricante de plásticos FSPG HI-TECH não conseguiu atrair demanda suficiente para sua oferta de 300 milhões de yuans.

Até pouco tempo atrás, o mercado chinês de bônus estava a todo vapor.

As companhias chinesas venderam 1,2 trilhão de yuans em dívida no ano passado, quase o dobro da quantia de 2011, segundo a provedora de dados ChinaScope Financial.

No entanto, o mercado se assustou com o default da Shanghai Chaori Solar Energy Science & Technology, que ocorreu este mês.

"Os investidores estão preocupados com a possibilidade de mais defaults como esse estarem a caminho após o governo ter parado de resgatar cada empresa em dificuldade", disse Ivan Chung, analista sênior da agência de classificação de risco Moody's. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBônusChinaDívidas empresariaisEmpresasSalários

Mais de Mercados

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Vale (VALE3) sobe após aumento de 210% em lucro e puxa Ibovespa para cima

Mais na Exame