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Companhia peruana perde 33% de ações após escândalo da Odebrecht

A Grana y Montero, maior companhia de construção civil do Peru, e a Odebrecht criaram joint ventures para desenvolver projetos no Peru

Odebrecht: o governo disse que as empresas envolvidas em corrupção serão retiradas de disputas futuras para obras públicas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Odebrecht: o governo disse que as empresas envolvidas em corrupção serão retiradas de disputas futuras para obras públicas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 17h34.

Lima - As ações da Grana y Montero, maior companhia de construção civil do Peru, recuaram 33% em meio a relatos da mídia do país de que a empresa sabia dos subornos pagos pela Odebrecht a políticos peruanos. GyM e Odebrecht criaram joint ventures para desenvolver projetos de infraestrutura no Peru.

Segundo a revista "Hildebrandt en sus trece", a informação sobre a ligação entre as duas companhias foi dada pelo ex-diretor da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, que está cooperando com os procuradores peruanos.

O governo disse que as empresas envolvidas em corrupção serão retiradas de disputas futuras para obras públicas.

O novo episódio do escândalo da Odebrecht no Peru ocorre no dia da visita do presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, aos Estados Unidos, onde conversará com o presidente americano, Donald Trump.

Na reunião dos dois, Kuczynski pretende falar sobre comércio, imigração e a crise política na Venezuela. Também é esperado que o líder peruano fale sobre o interesse de empresas de construção dos EUA em investir no Peru.

"Isso pode ser um tema-chave da reunião", disse o ministro das Finanças, Alfredo Thorne. "Precisamos atrair novas companhias para substituir aquelas que tenham se envolvido em corrupção", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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