Mais casos do vírus Ebola vão se espalhar quase que inevitavelmente pela Europa, disse hoje a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (Cellou Binani/AFP)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 14h27.
São Paulo – As preocupações referentes ao vírus ebola já começam a ganhar reflexos no mercado financeiro.
A Lakeland Industries, uma empresa especializada em roupas de proteção individual, viu suas ações dispararem 20% nesta terça-feira na bolsa americana Nasdaq, com a percepção de que a venda de equipamentos cresça significativamente nos próximos meses.
Há uma semana, o primeiro caso de ebola foi confirmado nos Estados Unidos. Desde então, os papéis da Lakeland já avançaram 40%.
Além disso, as ações de companhias farmacêuticas também chegaram a exibir ganhos expressivos desde que os casos de ebola se intensificaram. São os casos de Tekmira, BioCryst e Chimerix, empresas que trabalham em pesquisas para a cura da doença.
No entanto, as pesquisas mais desenvolvidas sobre o vírus estão nas mãos da Map Pharmaceuticals, que tem capital fechado.
Preocupações
Mais casos do vírus ebola vão se espalhar quase que inevitavelmente pela Europa, mas o continente está bem preparado para controlar a doença, disse hoje a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em entrevista à Reuters poucas horas após o primeiro caso de contágio local de ebola ser confirmado na Europa, em uma enfermeira na Espanha, a diretora da OMS para Europa, Zsuzsanna Jakab, disse que mais incidentes do tipo são "inevitáveis".