Mercados

Com troca de CEO, Embraer acumula queda de 40% no ano

A partir de julho, a empresa passa a ser presidida por Paulo Cesar de Souza e Silva no lugar de Frederico Curado


	O mercado repercute a notícia da troca de presidente da empresa
 (Divulgação/Embraer)

O mercado repercute a notícia da troca de presidente da empresa (Divulgação/Embraer)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 10 de junho de 2016 às 11h40.

São Paulo - As ações ordinárias da Embraer registravam perdas de 3% nesta sexta-feira (10). No ano, os papéis da companhia acumulam perdas de 40%.

O mercado repercute a notícia da troca de comando da companhia. A partir de julho, a empresa passa a ser presidida por Paulo Cesar de Souza e Silva no lugar de Frederico Curado.

Silva é atualmente vice-presidente para o segmento de aviação comercial, área responsável pela maior parte da receita da Embraer, e está na companhia desde 1997.

No mês passado, a Embraer anunciou que fechou um contrato de vendas de 260 milhões de dólares. A Across, provedora de serviços de aviação executiva do México, irá adquirir oito aeronaves Legacy 500, oito Phenom 300 e sete Phenom 100E.

O negócio faz parte de uma nova tendência no mercado de jatos executivos: o surgimento de companhias aéreas que oferecem aeronaves executivas de uma forma flexível aos empresários.

Primeiro trimestre

No primeiro trimestre deste ano, a Embraer teve lucro líquido atribuído aos acionistas de 385,7 milhões de reais, contra prejuízo líquido de 196,1 milhões de reais no mesmo período um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da fabricante de aeronaves somou 643,8 milhões de reais de janeiro a março, alta de 50% na comparação anual.

Desempenho das ações da Embraer de janeiro a junho deste ano.

BMF&Bovespa

 

Acompanhe tudo sobre:EmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaIbovespaMercado financeiroPresidentes de empresaSetor de transporte

Mais de Mercados

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Ibovespa fecha em alta de mais de 1% puxado por Vale (VALE3)

Mais na Exame