Com reforma e condenação de Lula, Bolsa ganha R$ 38 bi em um dia
O valor de mercado das empresas listadas na B3 fechou em 2,53 trilhões de reais
Karla Mamona
Publicado em 12 de julho de 2017 às 19h37.
Última atualização em 13 de julho de 2017 às 09h25.
São Paulo - A aprovação da reforma trabalhista na noite de ontem e a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impactaram diretamente no pregão desta quarta-feira. O principal índice da Bolsa fechou em alta de 1,68%, ficando na casa dos 64 mil pontos.
Só hoje, a Bolsa ganhou 38 bilhões de reais em valor de mercado. Segundo dados divulgado pela Economatica, provedora de informações financeiras, a pedido de EXAME.com, o valor de mercado das empresas listadas na B3 fechou em 2,53 trilhões de reais.
Só a Petrobras, que liderou a alta dos papéis durante parte do dia, ganhou em valor de mercado 7,21 bilhões de reais, fechando em 173,55 bilhões de reais.
Outro destaque foi o Bradesco. O banco viu seu valor de mercado passar de 172,51 bilhões de reais para 178,65 bilhões de reais, um aumento de 6,05 bilhões de reais.
Mas nem todas as empresas foram impactadas positivamente pela decisão do juiz Sérgio Moro e pela aprovação da reforma trabalhista pelo Senado. Isso porque o dólar fechou em queda de mais de 1% sendo negociado em 3,20 reais.
A desvalorização do dólar impacta diretamente as ações das exportadoras. A Fibria, Klabin e Embraer fecharam em queda de 2,05%, 1,70% e 2,32%, respectivamente.
Segundos dados da Economatica, a Fibria perdeu 371 milhões de reais em valor de mercado. Com isso, a companhia lidera a lista das empresas que mais perderam valor de ontem para hoje. O valor atual da companhia é de 17,69 bilhões de reais.
Já a Embraer viu seu valor de mercado passar de 11,70 bilhões de reais para 11,44 bilhões de reais, uma queda de 272 milhões de reais.
Já a Klabin perdeu 181 milhões de reais, com valor de mercado estimado em 16,77 bilhões de reais.