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Com Eike foragido, empresas do antigo Império X caem na Bolsa

Empresário foi alvo de nova fase da Lava Jato e é acusado de receber vantagens indevidas na gestão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral

Eike Batista: alvo da Operação Lava Jato (Patrick Fallon/Bloomberg)

Rita Azevedo

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 11h49.

Última atualização em 26 de janeiro de 2017 às 11h52.

São Paulo — Depois do empresário Eike Batista ser alvo da Lava Jato, duas das empresas do antigo "Império X" despencaram na Bolsa nesta quinta-feira (26).

Durante a manhã, as ações ordinárias da OGPar (ex-OGX) chegaram a registrar queda de 4,5% e eram cotadas a 4,45 reais cada uma, na mínima do dia.

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Considerada a joia da coroa de Eike, a companhia está em recuperação judicial desde 2013. No último dia 11, a OGPar informou ao mercado que firmou acordo com três grupos de credores para converter uma parte significativa de suas dívidas em papéis da empresa.

Quem também caía era a MMX, da área de mineração. Os papéis ordinários da companhia chegaram a ter baixa de 4,7% e eram negociados na casa dos 5,50 reais cada um. No final de dezembro de 2016, a Justiça aceitou o pedido de recuperação judicial da companhia, que hoje é controlada pelo grupo Mubadala, do governo de Abu Dhabi.

Lava Jato

A Polícia Federal expediu nesta quinta-feira um mandado de prisão preventiva contra Eike Batista no âmbito da operação Lava Jato. Como ele não foi encontrado em casa, já é considerado foragido pela Justiça. De acordo com sua defesa, ele está no exterior, mas deve se entregar em breve.

Eike é acusado de ter simulado negócios para pagar e ocultar valores ilícitos. Segundo a força-tarefa da operação, ele teria pago 16,5 milhões de dólares em propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.


 

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