Exame Logo

Com dólar nas alturas, Fibria e Klabin reinam na bolsa

Juntas, as companhias ganharam 28 bilhões de reais em valor de mercado

Juntas, as companhias ganharam 28 milhões de reais em valor de mercado (Ricardo Teles/Fibria)

Karla Mamona

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 17h09.

São Paulo - A Fibria , Klabin e a Suzano reinaram entre as ações do Ibovespa neste ano. Os papéis destas empresas acumulam ganhos de 62%, 64% e 59%, respectivamente.

O cenário positivo é completamente oposto ao desempenho do Ibovespa, que acumula perdas de quase 9%.

A boa performance das ações destas companhias se deve a alta do dólar . Isso porque grande parte da produção destas empresas é voltada ao mercado externo o que é extremamente positivo no atual cenário de apreciação da moeda americana.

Com a alta das ações, houve um aumento expressivo em valor de mercado destas três empresas.

Um levantamento realizado pela consultoria Economatica , a pedido de Exame.com, apontou que juntas as companhias ganharam 28 bilhões de reais.

O maior ganho foi da Klabin que desde janeiro passou de 13,91 bilhões de reais em janeiro para 25,38 bilhões de reais em dezembro. Ou seja, um aumento de 11,46 bilhões de reais.

Na comparação com outras 15 empresas de papel e celulose da América Latina e dos Estados Unidos, a Klabin foi a que mais ganhou em valor de mercado.

Em dólares, o valor chega a 1,5 bilhão de dólares, acima do 1 bilhão de dólares que a americana Avery Dennison ganhou no mesmo período.

No caso da Suzano, o valor de mercado aumentou em 7 bilhões de reais, passando de 12,22 bilhões de reais do começo do ano para 19,31 bilhões de reais neste mês.

Já Fibria passou de 17,98 bilhões de reais em janeiro para 25,50 bilhões de reais em valor de mercado em dezembro, o que representa um aumento de 9,52 bilhões de reais.

Investimentos

Em alta na bolsa, estas empresas continuam a investir. No mês passado, a Suzano anunciou investimento estimado de 1,625 bilhão de reais em uma série de projetos que envolvem o aumento de sua capacidade de produção de papel e celulose nas unidades de Imperatriz, no Maranhão, e Mucuri, na Bahia.

A fábrica, inaugurada em Imperatriz, no Maranhão, no ano passado, ajudou a elevar o volume de vendas da Suzano e possibilitou o aumento do seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no balanço do último trimestre.

A Klabin também deve inaugurar uma nova fábrica de celulose. Segundo uma reportagem da revista Exame, a unidade em construção, batizado de projeto Puma, é o maior investimento da história da Klabin. No total, serão investidos 6,8 bilhões de reais.

De acordo com a publicação, inicialmente, a fábrica poderá pro­duzir 1,5 milhão de toneladas por ano: 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta (de eucalipto) e o restante de celulose de fibra longa (pínus). Cerca de 80% da produção de celulose de eucalipto será vendida pela Fibria.

São Paulo - Um levantamento realizado pela consultoria Economatica apontou as empresas que tiveram menor volume de negociação na bolsa nos últimos 12 meses. Em outras palavras, estas ações perderam liquidez. No topo da lista estão as ações preferenciais da Petrobras que movimentavam 561,7 milhões em novembro do ano passado e agora movimentam 394,8 milhões, o que representa uma queda de 166,9 milhões de reais. As ações da Vale aparecem em seguida. Confira nas fotos acima.
  • 2. Petrobras (PETR4)

    2 /17(Ueslei Marcelino/ Reuters)

  • Veja também

    SetorPetróleo
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 561,79 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 394,83 milhões
  • 3. Vale (VALE5)

    3 /17(Divulgação/Vale)

  • SetorMineração
    Volume médio em dezembro 2014R$ 303,05 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 250,13 milhões
  • 4. Vale (VALE3)

    4 /17(Yusuf Ahmad/Reuters)

    SetorMineração
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 137,91 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 87,16 milhões
  • 5. Cemig (CMIG4)

    5 /17(Divulgação)

    SetorEnergia
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 56,69 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 33,94 milhões
  • 6. Hering (HGTX3)

    6 /17(ELIANA VIEIRA/Divulgação)

    SetorVestuário
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 35,02 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 7,05 milhões
  • 7. TIM (TIMP3)

    7 /17(Maurício Melo/Contigo)

    SetorTelecomunicações
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 32,48 milhõs
    Volume médio em novembro de 2015R$ 26,76 milhões
  • 8. Oi (OIBR4)

    8 /17(Pedro Zambarda/EXAME.com)

    SetorTelecomunicações
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 32,17 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 7,91 milhões
  • 9. GOL (GOLL4)

    9 /17(Dado Galdieri/Bloomberg)

    SetorAéreo
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 25,34 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 3,28 milhões
  • 10. Souza Cruz (CRUZ3)

    10 /17(Germano Lüders/EXAME.com)

    SetorFumo
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 24,56 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 8,53 milhões
  • 11. Rumo (RUMO3)

    11 /17(.)

    SetorTransportes
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 23,28 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 5,17 milhões
  • 12. PDG (PDGR3)

    12 /17(Divulgação)

    SetorConstrução
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 13,26 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 550 mil
  • 13. Duratex (DTEX3)

    13 /17(Divulgação/EXAME.com)

    SetorMaterias básicos
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 13,06 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 8,57 milhões
  • 14. Ser Educacional (SEER3)

    14 /17(Marcos Santos/USP Imagens)

    SetorEducação
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 11,14 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 2,40 milhões
  • 15. Even (EVEN3)

    15 /17(Antônio Milena/EXAME)

    SetorConstrutora
    Volume médio em dezembro de 2014R$ 10,47 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 4,34 milhões
  • 16. Cosan (CSAN3)

    16 /17(Arquivo)

    SetorSucroalcooleiro
    Volume médio em dezembro em 2014R$ 6,39 milhões
    Volume médio em novembro de 2015R$ 1,24 milhão
  • 17. Veja agora as 11 Small Caps que subiram mais de 10% neste ano

    17 /17(Getty Images)

  • Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarEconomáticaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFibriaKlabinMadeiraMoedasPapel e Celulosesuzano

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Mercados

    Mais na Exame