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Com cenário externo positivo e siderúrgicas, Bolsa sobe e beira os 102 mil

Valorização de empresas com grande peso no índice, como Vale e Petrobras, pressionaram alta

Ibovespa teve alta de 0,59% e encostou na marca de 102 mil pontos (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa teve alta de 0,59% e encostou na marca de 102 mil pontos (Germano Lüders/Exame)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 10 de outubro de 2019 às 18h04.

Última atualização em 10 de outubro de 2019 às 18h41.

O Ibovespa fechou esta quinta-feira (10) em alta de 0,59%, em 101.817 pontos. Se a falta de notícias concretas sobre a reunião sino-americana não desencadeou movimentos mais bruscos, o ritmo de leve otimismo sobre um possível acordo continuou ditando as negociações. As principais bolsas do mundo fecharam o dia no azul, mas com crescimento abaixo de 1%. O dólar avançou 0,485%, e fechou sendo negociado em 4,1236 reais na venda.

No Brasil, parte do movimento foi puxado pela valorização das siderúrgicas que seguiram o aumento dos preços do minério de ferro negociado na China. Com forte presença no índice, a ação da Vale (VALE3) subiu 3,44% e ajudou o índice a fechar em terreno positivo. Do mesmo setor, os papéis da Usiminas, CSN e Gerdau Metalúrgica (GOAU3) subiram 1,45, 5,31%, e 3,61%, respectivamente.

Já os papéis da Petrobras reagiram à elevação do preço do petróleo e subiram, ajudando a pressionar o Ibovespa para cima. As ações preferenciais da estatal tiveram apreciação de 0,83% e as ordinárias, de 0,48%.

O dólar mais caro também pode ter influenciado o preço dos papéis negociados na B3. Nesta quinta-feira, a ação da companhia Suzano esteve entre as maiores altas do Ibovespa e fechou avançando 5,34%. Por ser uma das líderes em exportação de papel e celulose, a empresa tende a se beneficiar com a apreciação da moeda americana.

Já surpresa positiva ficou com a ação da Yduqs, ex-Estácio, que chegou a subir 12% após a companhia ter anunciado que a quantidade de alunos captados no segundo semestre deste ano foi 45% superior ao mesmo período de 2018. A maior parte dos ingressantes foram para cursos semipresenciais e de ensino à distância (EAD), setor que está em expansão no país. Os papeis da Yduqs fecharam com avanço de 6,39%.

Na quarta-feira (10), a Ser Educacional também teve forte valorização na Bolsa ao divulgar maior número de matrículas na segunda metade do ano, que também apresentou maior número de novos alunos nos cursos EAD. No ano, ambas empresas acumulam alta superior ao Ibovespa. As ações da Ser Educacional já subiram 43,47% e as da Yduqs, 55,51%.

Em dia de IPO da Vivara, a ação da joalheria foi precificada em 24 reais e chegou a subir mais de 3% no início da sessão. O ativo fechou o pregão a 24,11 reais.

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Na ponta negativa, as ações da Ultrapar lideraram as perdas do Ibovespa, com baixa de 3,12%. Logo atrás vieram os papéis da Cielo, que recuaram 2,25%. A empresa de maquininhas vem acumulando sucessivas quedas semanais e está caminhando para a terceira consecutiva. A ação da Cielo não conseguiu acompanhar os movimentos de alta na Bolsa ao longo do ano e acumula desvalorização de 13,54% no período.

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