Com ação da Latam, o melhor é manter e esperar, diz Deutsche Bank
Empresa enfrenta cenário desafiador no curto prazo, afirmam analistas; BDRs estrearam com forte baixa na Bovespa
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2012 às 09h09.
São Paulo – Após terminada a fusão entre a chilena LAN e a brasileira TAM , os analistas do Deutsche Bank não esperam um futuro próximo muito brilhante para os papéis da nova empresa criada, a Latam ( LFL ), negociados em Nova York. A cotação atual está próxima dos 26 dólares e análise do banco mostra um preço-alvo de 27 dólares. A recomendação é de manutenção dos papéis.
Em relatório para clientes, os analistas Michael Linenberg, Richa Talwar e Catherine O'Brien apontam que a criação da Latam marca um capítulo positivo para a consolidação do setor na América Latina e que tanto a empresa, quanto a indústria, são beneficiadas. Na visão dos analistas, um setor menos fragmentado pode posicionar melhor as empresas aéreas latinoamericanas para lucrar com as oportunidades de crescimento que a região oferece.
“Porém, pensamos que a Latam ainda vai encontrar riscos de ganhos no curto prazo por conta do difícil mercado brasileiro e dos imprevisíveis custos de integração”, dizem os analistas, que lembram que a empresa perdeu recentemente sua nota de grau de investimento pela Fitch.
Na Bovespa
Com a finalização da oferta pública de aquisições (OPA) das ações da TAM, os papéis da brasileira saíram da bolsa e os BDRs (Brazilian Depositary Shares, ou recibo de ações de empresas estrangeiras negociados no Brasil) da LATAM iniciaram ontem suas operações. O primeiro pregão foi de forte queda, de 8,55%, para os papéis. Hoje eles têm leve alta há pouco subiam 0,47%, para 53,60 reais.
Embora destaquem muitos riscos no curto prazo para a companhia, os analistas enxergam um alto potencial no longo-prazo para a Latam. Num primeiro momento, porém, o cenário para a empresa é de alta competição no mercado brasileiro e dificuldades no setor aéreo, que enfrenta problemas até com os altos custos.
São Paulo – Após terminada a fusão entre a chilena LAN e a brasileira TAM , os analistas do Deutsche Bank não esperam um futuro próximo muito brilhante para os papéis da nova empresa criada, a Latam ( LFL ), negociados em Nova York. A cotação atual está próxima dos 26 dólares e análise do banco mostra um preço-alvo de 27 dólares. A recomendação é de manutenção dos papéis.
Em relatório para clientes, os analistas Michael Linenberg, Richa Talwar e Catherine O'Brien apontam que a criação da Latam marca um capítulo positivo para a consolidação do setor na América Latina e que tanto a empresa, quanto a indústria, são beneficiadas. Na visão dos analistas, um setor menos fragmentado pode posicionar melhor as empresas aéreas latinoamericanas para lucrar com as oportunidades de crescimento que a região oferece.
“Porém, pensamos que a Latam ainda vai encontrar riscos de ganhos no curto prazo por conta do difícil mercado brasileiro e dos imprevisíveis custos de integração”, dizem os analistas, que lembram que a empresa perdeu recentemente sua nota de grau de investimento pela Fitch.
Na Bovespa
Com a finalização da oferta pública de aquisições (OPA) das ações da TAM, os papéis da brasileira saíram da bolsa e os BDRs (Brazilian Depositary Shares, ou recibo de ações de empresas estrangeiras negociados no Brasil) da LATAM iniciaram ontem suas operações. O primeiro pregão foi de forte queda, de 8,55%, para os papéis. Hoje eles têm leve alta há pouco subiam 0,47%, para 53,60 reais.
Embora destaquem muitos riscos no curto prazo para a companhia, os analistas enxergam um alto potencial no longo-prazo para a Latam. Num primeiro momento, porém, o cenário para a empresa é de alta competição no mercado brasileiro e dificuldades no setor aéreo, que enfrenta problemas até com os altos custos.