Cotação: por volta das 8h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,9%, a US$ 5.147,50 por tonelada. (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2015 às 10h19.
Londres - Os futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova York, refletindo a forte valorização das ações da mineradora anglo-suíça Glencore, cujos problemas prejudicaram recentemente o sentimento nos mercados de metais básicos.
Por volta das 8h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,9%, a US$ 5.147,50 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha alta de 0,80%, a US$ 2,3440 por libra-peso, às 9h18 (de Brasília).
Na Bolsa de Londres, os papéis da Glencore, cujo endividamento tem preocupado os investidores, abriram em alta de 15% e voltaram a operar acima de 1 libra pela primeira vez desde 24 de setembro.
Segundo analistas, o salto da Glencore ajudou a restaurar a confiança no cobre. O tom positivo visto hoje nos mercados acionários da Ásia e Europa também favorece os negócios com o metal.
O cobre está particularmente sensível à Glencore, que é um grande produtor do metal. No primeiro semestre, a mineradora produziu 730.900 toneladas de cobre.
Hoje, o executivo-chefe da Glencore, Ivan Glasenberg, previu que a decisão da empresa de fechar duas grandes minas de cobre na África, anunciada no mês passado, "deve ter impacto no preço", uma vez que o consumo supera a produção.
No lado da demanda, os participantes do mercado continuam preocupados com saúde econômica da China, o maior consumidor mundial de cobre. Esse é um fator que tende a limitar os ganhos do metal.
Entre outros metais na LME, prevaleciam as perdas: o alumínio para três meses caía 0,3%, a US$ 1.553,00 por tonelada, o zinco também recuava 0,3%, a US$ 1.679,00 por tonelada, o chumbo tinha perda marginal de 0,1%, a US$ 1.642,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho cedia 0,5%, a US$ 15.500,00 por tonelada.
A única exceção era o níquel, que subia 0,2%, a US$ 10.010,00 por tonelada.