Cobre e outros metais básicos tocam mínimas em vários anos
O níquel atingiu nova mínima em mais de 12 anos e meio, pressionado pela fraqueza do cobre, o dólar valorizado, o excesso de oferta e a demanda contida
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2015 às 10h27.
Londres - Os futuros de cobre mantêm a trajetória de baixa, tocando mínimas em mais de seis anos na London Metal Exchange (LME), em meio à valorização do dólar e vendas de posições. Outros metais básicos, como o níquel e o chumbo, também operam nos menores níveis em vários anos.
Por volta das 10h35 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 2,3% na LME, a US$ 4.474,00 por tonelada, após chegar a operar abaixo da marca psicologicamente importante de US$ 4.500,00 por tonelada, a US$ 4.444,00 por tonelada, pela primeira vez desde maio de 2009.
Na época de forte demanda pelo cobre, em 2011, o metal chegou a superar US$ 10.000,00 por tonelada na LME, o que significa que perdeu 55% de seu valor desde então.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha queda de 2,19%, a US$ 2,010 por libra-peso, às 11h03 (de Brasília).
O avanço do dólar, resultante da expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) começará a e elevar juros a partir de dezembro, é um dos motivos a pressionar o cobre e outros metais básicos nesta manhã. Por ser cotado em dólares, o cobre fica mais caro para detentores de outras moedas quando a divisa dos EUA se fortalece.
Além disso, um sentimento de aversão a risco leva os investidores a se desfazer de algumas posições de cobre, que é considerado um ativo mais arriscado.
O níquel, enquanto isso, atingiu nova mínima em mais de 12 anos e meio, pressionado por uma série de fatores, incluindo a fraqueza do cobre, o dólar valorizado, o excesso de oferta e a demanda contida. Na LME, o níquel para três meses despencava 4,9%, a US$ 8.300,00 por tonelada.
Entre outros metais na LME, o alumínio caía 0,5%, a US$ 1.439,50 por tonelada, enquanto o zinco perdia 3%, a US$ 1.518,50 por tonelada, o chumbo recuava 1,8%, a US$ 1.565,00 por tonelada - o menor patamar em cinco anos e meio -, e o estanho tinha baixa de 1,1%, a US$ 14.480,00 por tonelada.
Londres - Os futuros de cobre mantêm a trajetória de baixa, tocando mínimas em mais de seis anos na London Metal Exchange (LME), em meio à valorização do dólar e vendas de posições. Outros metais básicos, como o níquel e o chumbo, também operam nos menores níveis em vários anos.
Por volta das 10h35 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 2,3% na LME, a US$ 4.474,00 por tonelada, após chegar a operar abaixo da marca psicologicamente importante de US$ 4.500,00 por tonelada, a US$ 4.444,00 por tonelada, pela primeira vez desde maio de 2009.
Na época de forte demanda pelo cobre, em 2011, o metal chegou a superar US$ 10.000,00 por tonelada na LME, o que significa que perdeu 55% de seu valor desde então.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha queda de 2,19%, a US$ 2,010 por libra-peso, às 11h03 (de Brasília).
O avanço do dólar, resultante da expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) começará a e elevar juros a partir de dezembro, é um dos motivos a pressionar o cobre e outros metais básicos nesta manhã. Por ser cotado em dólares, o cobre fica mais caro para detentores de outras moedas quando a divisa dos EUA se fortalece.
Além disso, um sentimento de aversão a risco leva os investidores a se desfazer de algumas posições de cobre, que é considerado um ativo mais arriscado.
O níquel, enquanto isso, atingiu nova mínima em mais de 12 anos e meio, pressionado por uma série de fatores, incluindo a fraqueza do cobre, o dólar valorizado, o excesso de oferta e a demanda contida. Na LME, o níquel para três meses despencava 4,9%, a US$ 8.300,00 por tonelada.
Entre outros metais na LME, o alumínio caía 0,5%, a US$ 1.439,50 por tonelada, enquanto o zinco perdia 3%, a US$ 1.518,50 por tonelada, o chumbo recuava 1,8%, a US$ 1.565,00 por tonelada - o menor patamar em cinco anos e meio -, e o estanho tinha baixa de 1,1%, a US$ 14.480,00 por tonelada.