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China fecha plataformas de câmbio de bitcoins

A sede do BC Chinês pediu que as plataformas de câmbio na capital apresentem, até amanhã, "planos detalhados para sair do mercado" de moedas eletrônicas

Bitcoin: decisão faz parte de uma nova ofensiva do governo chinês contra as moedas virtuais (zcopley/Flickr)
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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 11h12.

Os reguladores bancários de Pequim e Xangai ordenaram o fechamento de várias plataformas de câmbio de bitcoins , anunciou nesta terça-feira um veículo oficial, numa nova ofensiva do governo chinês contra as moedas virtuais.

A sede do Banco Central Chinês (PBOC) em Pequim pediu que as plataformas de câmbio na capital apresentem até 20 de setembro "planos detalhados para sair do mercado" de moedas eletrônicas, indica a agência oficial Xinhua.

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Os reguladores de Xangai adotaram medidas semelhantes em nome da "luta contra os riscos financeiros", segundo a mesma fonte.

Nas últimas semanas, várias plataformas de câmbio anunciaram sua intenção de encerrar suas atividades.

Pequim quer frear as criptomonedas, que são criadas virtualmente através da tecnologia chamada "blockchain" e são trocadas sem controle das autoridades.

No início de setembro, o PBOC proibiu novas emissões de criptomoneda por uma empresa que queria aumentar o capital. Também pediu às plataformas para parar de converter moedas virtuais em reais.

E na quarta-feira passada, a Associação Nacional de Finanças da Internet (NIFA), uma emanação do banco central, disse que as plataformas de câmbio "não têm base legal", acusando-as de ser um instrumento para "atividades criminosas", como "tráfico de drogas ou lavagem de dinheiro".

Após esse anúncio, três grandes plataformas chinesas de bitcoins, BTC China, Huobi e OKCoin, anunciaram seu encerramento.

Pouco antes do encerramento, a criptomoeda perdeu mais de 20% na BTC China, com volumes de negócios abaixo dos mínimos.

Em dólares, os bitcoins também perderam quase 30% de seu valor na primeira metade de setembro.

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