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CEO do Deutsche Bank soa o alarme e diz que crise lembra 2008

“A ‘nova normalidade’ é caracterizada por volatilidade e incerteza”, diz Josef Ackermann

“É óbvio que muitos bancos europeus não irão sobreviver", prevê Ackermann (Patrik Stollarz/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 14h20.

São Paulo – O sombrio discurso realizado ontem em Frankfurt pelo chefe do banco alemão Deutsche Bank, Josef Ackermann, continua a aterrorizar os investidores em todo o mundo. Segundo ele, as condições atuais do mercado o fazem lembrar a crise de 2008 e que a “nova normalidade é caracterizada por volatilidade e incerteza”.

“Os investidores não estão apenas se perguntando sobre como os responsáveis em superar a crise podem somar as forças necessárias, mas cada vez mais sobre quanto tempo ainda resta e se eles possuem os recursos necessários”, disse Ackermann durante uma conferência anual sobre o setor bancário.

O executivo ressalta que os investidores precisarão a partir de agora se acostumar com os bancos em um cenário de menor rentabilidade. “A perspectiva para o crescimento futuro das receitas está limitada estruturalmente e pela situação atual”, destacou. Ele explica ainda que seria desastrosa uma revisão dos ativos de dívida dos países detidos pelo setor.

“É óbvio que muitos bancos europeus não irão sobreviver se tiveram que reavaliar os títulos de dívidas soberanas que possuem aos níveis atuais do mercado”, destacou. O índice do setor bancário na região, o “ STOXX Europe 600 Financials ”, já perdeu 29,8% apenas neste ano. É o pior desempenho dos índices setoriais.

O índice que mede o desempenho dos mais importantes papéis do continente europeu terminou o pregão de hoje ao menor nível desde julho de 2009. O FTSEurofirst 300 atingiu os 904 pontos.

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O executivo ressalta que os investidores precisarão a partir de agora se acostumar com os bancos em um cenário de menor rentabilidade. “A perspectiva para o crescimento futuro das receitas está limitada estruturalmente e pela situação atual”, destacou. Ele explica ainda que seria desastrosa uma revisão dos ativos de dívida dos países detidos pelo setor.

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O índice que mede o desempenho dos mais importantes papéis do continente europeu terminou o pregão de hoje ao menor nível desde julho de 2009. O FTSEurofirst 300 atingiu os 904 pontos.

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