Mercados

CEO da Uber diz que empresa pode fazer IPO sem ser rentável

CEO afirmou que estava mais focado em gerar fluxo de caixa positivo do que em tornar a empresa lucrativa

Khosrowshahi: realizar um IPO no segundo semestre de 2019 como “uma meta” (foto/Wikimedia Commons)

Khosrowshahi: realizar um IPO no segundo semestre de 2019 como “uma meta” (foto/Wikimedia Commons)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 17 de julho de 2018 às 15h05.

Última atualização em 17 de julho de 2018 às 15h05.

(Bloomberg) -- O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, considera que sua empresa de carona compartilhada não precisa ser rentável antes de uma oferta pública planejada para o segundo semestre de 2019.

Khosrowshahi disse na segunda-feira, durante a conferência Fortune Brainstorm, em Aspen, Colorado, nos EUA, que estava mais focado em gerar fluxo de caixa positivo do que em tornar a empresa lucrativa de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos.

A startup de São Francisco queimou mais de US$ 10,7 bilhões desde sua fundação, em 2009. A empresa tecnicamente obteve lucro no primeiro trimestre do ano graças ao valor no papel da venda de seus negócios no Sudeste Asiático. Mas segundo outra medida contábil que exclui juros, impostos e outras despesas, a Uber perdeu US$ 312 milhões no trimestre.

A Uber também precisa responder a questões persistentes sobre sua cultura corporativa.

Durante a entrevista, Khosrowshahi descreveu o objetivo -- muitas vezes repetido -- de realizar um IPO no segundo semestre de 2019 como “uma meta”. Ele disse que a busca de um diretor financeiro era mais lenta do que gostaria, mas que a empresa tem alguns candidatos.

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresEstados Unidos (EUA)IPOsMercado financeiroUber

Mais de Mercados

Às vésperas da decisão do Copom, Ibovespa opera em queda puxado por commodities

Dez empresas vão disputar 37,5 milhões de barris de petróleo da União

Detalhes sobre contenção de R$ 15 bi, balanço da Microsoft e Caged: o que move o mercado

Petrobras cai até 3% com reação ao plano de compra de 40% de campo de petróleo na Namíbia

Mais na Exame