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Cena externa positiva ampara nova alta da Bovespa

Às 10:42, o Ibovespa subia 1,36 por cento, a 43.375,40 pontos. O volume financeiro era de 498 milhões de reais


	Refinaria da Petrobras: estatal tinha as preferenciais em alta de 2,9 por cento e as ações ordinárias subindo 3,13 por cento
 (Agência Petrobras / Divulgação)

Refinaria da Petrobras: estatal tinha as preferenciais em alta de 2,9 por cento e as ações ordinárias subindo 3,13 por cento (Agência Petrobras / Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 10h59.

O principal índice da Bovespa avançava na manhã desta terça-feira, no primeiro pregão de março, beneficiado pelo quadro favorável no exterior, incluindo a alta dos preços de commodities, com Vale e Petrobras entre os maiores suportes.

Às 10:42, o Ibovespa subia 1,36 por cento, a 43.375,40 pontos. O volume financeiro era de 498 milhões de reais.

Pregões na Europa mostravam ganhos com dados da região favorecendo apostas de mais estímulos pelo Banco Central Europeu na próxima semana, assim como na Ásia, após dados da China corroborarem expectativas quanto a mais estímulos.

Wall Street acompanhava o humor global, com o futuro acionário do S&P 500 apontando para uma abertura positiva.

A equipe da corretora Rico ainda destaca o foco no cenário político, especialmente no plenário da Câmara dos Deputados que pode votar nesta terça-feira o projeto de lei que suspende a forma de cálculo do desconto na dívida dos Estados e municípios.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 2,9 por cento e as ações ordinárias subindo 3,13 por cento, diante de novo avanço dos preços do petróleo no mercado externo .

- VALE mostrava as preferenciais de classe A com ganho de 4,2 por cento e os papéis ordinários valorizando-se 5 por cento, em meio à alta do preço do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI> acima de 50 dólares.

- CSN subia 5 por cento, capitaneando os ganhos do setor siderúgico no Ibovespa. Na China, a alta do minério foi atribuída à expectativa de demanda mais firme para o aço no país este mês, uma vez que a atividade de construção civil em geral acelera em março. No radar da CSN, anúncio de que Paulo Rogério Caffarelli, atual diretor executivo da empresa, passou a acumular a função de diretor de relações com investidores.

Também em foco notícia do Valor Econômico de que a CSN retomou projeto de parceria para Tecon.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO avançavam 0,75 e 1,2 por cento, respectivamente, contagiados pela melhora do humor como um todo e endossando a nova alta do Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice.

- SMILES avançava 3,9 por cento, conforme analistas avaliavam positivamente o resultado do quarto trimestre, com lucro líquido de 112,3 milhões de reais, alta de 37,2 por cento na comparação anual, enquanto a receita líquida cresceu 43,1 por cento, para 349 milhões de reais.

- RUMO LOGÍSTICA subia 5 por cento, em destaque na ponta positiva do Ibovespa, conforme permanecem expectativas relacionadas ao aumento de capital da empresa.

- FIBRIA recuava 1,8 por cento, em sessão negativa para o setor de papel e celulose, com as companhias entre as poucas quedas do Ibovespa na sessão.

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