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Cautela no exterior com EUA respinga na Bovespa

A aproximação do teto do endividamento norte-americano mantém os investidores cautelosos e influencia novamente a bolsa brasileira nesta terça

Visitantes observam preços de ações em monitores da BM&FBovespa, em São Paulo: às 10h10, o Ibovespa oscilava em baixa de 0,06%, aos 52.387,92 pontos (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 10h54.

São Paulo - Os mercados financeiros seguem em compasso de espera por novidades em relação ao fechamento parcial do governo dos Estados Unidos e em meio aos receios com a aproximação do teto do endividamento norte-americano, o que mantém os investidores cautelosos e influencia novamente a Bovespa nesta terça-feira, 8.

A volta dos negócios na China, após o feriado prolongado de uma semana, e o noticiário sobre o país devem agitar as ações da Vale. Às 10h10, o Ibovespa oscilava em baixa de 0,06%, aos 52.387,92 pontos.

"O grande fator ainda é são os Estados Unidos", resume o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. Para ele, enquanto o Congresso não solucionar o impasse e permitir a reabertura da administração da Casa Branca, elevando também o limite para a dívida do país, "os mercados vão seguir nesse ritmo".

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,13%, com mais um indicador previsto para o dia - o da balança comercial em agosto - não sendo divulgado devido à paralisação do governo.

O gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus, lembra que nem mesmo a volta do feriado chinês e a alta nas bolsas asiáticas foram suficientes para animar os mercados no Ocidente.

Na Ásia, contudo, o avanço de 1,1% do índice Xangai Composto embalou as bolsas da região, interrompendo uma série de quatro pregões seguidos de baixa da Bolsa de Tóquio, que subiu 0,3% hoje. Em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 0,9%.


Os negócios do outro lado do mundo foram apoiados pela notícia publicada no jornal China Securities Journal de que a economia chinesa deve crescer 7,6% no quarto trimestre deste ano, o que indica aceleração ante o trimestre anterior, e também em todo o acumulado de 2013.

Em contrapartida, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços na China, medido pelo HSBC, caiu a 52,4 em setembro, de 52,8 em agosto.

Na Europa, as ações das mineradoras lideram as perdas, pesando na Bolsa de Londres, que recuava 0,75%, às 9h40, e esse sinal negativo entre os pares do setor pode influenciar nos negócios com os papéis da Vale. A Bolsa de Frankfurt, por sua vez, tinha leve baixa de 0,05%.

Internamente, o IGP-DI acelerou a alta em setembro e subiu 1,36%, ante +0,46% em agosto, mostrando que a inflação deve continuar como um fator de preocupação no País. Hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia a reunião de dois dias para decidir sobre a atualização da taxa básica de juros (Selic).

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São Paulo - Os mercados financeiros seguem em compasso de espera por novidades em relação ao fechamento parcial do governo dos Estados Unidos e em meio aos receios com a aproximação do teto do endividamento norte-americano, o que mantém os investidores cautelosos e influencia novamente a Bovespa nesta terça-feira, 8.

A volta dos negócios na China, após o feriado prolongado de uma semana, e o noticiário sobre o país devem agitar as ações da Vale. Às 10h10, o Ibovespa oscilava em baixa de 0,06%, aos 52.387,92 pontos.

"O grande fator ainda é são os Estados Unidos", resume o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. Para ele, enquanto o Congresso não solucionar o impasse e permitir a reabertura da administração da Casa Branca, elevando também o limite para a dívida do país, "os mercados vão seguir nesse ritmo".

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,13%, com mais um indicador previsto para o dia - o da balança comercial em agosto - não sendo divulgado devido à paralisação do governo.

O gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus, lembra que nem mesmo a volta do feriado chinês e a alta nas bolsas asiáticas foram suficientes para animar os mercados no Ocidente.

Na Ásia, contudo, o avanço de 1,1% do índice Xangai Composto embalou as bolsas da região, interrompendo uma série de quatro pregões seguidos de baixa da Bolsa de Tóquio, que subiu 0,3% hoje. Em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 0,9%.


Os negócios do outro lado do mundo foram apoiados pela notícia publicada no jornal China Securities Journal de que a economia chinesa deve crescer 7,6% no quarto trimestre deste ano, o que indica aceleração ante o trimestre anterior, e também em todo o acumulado de 2013.

Em contrapartida, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços na China, medido pelo HSBC, caiu a 52,4 em setembro, de 52,8 em agosto.

Na Europa, as ações das mineradoras lideram as perdas, pesando na Bolsa de Londres, que recuava 0,75%, às 9h40, e esse sinal negativo entre os pares do setor pode influenciar nos negócios com os papéis da Vale. A Bolsa de Frankfurt, por sua vez, tinha leve baixa de 0,05%.

Internamente, o IGP-DI acelerou a alta em setembro e subiu 1,36%, ante +0,46% em agosto, mostrando que a inflação deve continuar como um fator de preocupação no País. Hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia a reunião de dois dias para decidir sobre a atualização da taxa básica de juros (Selic).

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