Mercados

Cautela aumenta, e ações europeias têm pior nível em 2 meses

Londres - As principais bolsas europeias tiveram uma terça-feira de profundas quedas, com o índice mais importante da região registrando o pior fechamento em dois meses, por causa do temor de que o pacote de ajuda à Grécia possa ser insuficiente para evitar que a crise da dívida se espalhe na zona do euro. O […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2010 às 13h56.

Londres - As principais bolsas europeias tiveram uma terça-feira de profundas quedas, com o índice mais importante da região registrando o pior fechamento em dois meses, por causa do temor de que o pacote de ajuda à Grécia possa ser insuficiente para evitar que a crise da dívida se espalhe na zona do euro.

O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas europeias, fechou em queda de 2,95 por cento, a 1.033 pontos, pior nível desde o início de março.

O índice passou a acumular queda no ano, de 1,2 por cento. Em 2009 ele subiu quase 26 por cento.

"O acordo com a Grécia é bom em princípio, mas vai impor uma grande quantidade de restrições e não está claro se conseguirá de fato conter o contágio que tem se espalhado como resultado" disse Mike Lenhoff, estrategista-chefe na Brewin Dolphin.

Os bancos tiveram o pior desempenho, com o Barclays, HSBC, Société Générale, BNP Paribas e Deutsche Bank caindo entre 1,8 e 6,12 por cento.

O espanhol Santander despencou 7,1 por cento e o BBVA 7,6 por cento, enquanto que o setor bancário grego amargou baixa de 10,3 por cento.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,56 por cento, a 5.411 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,6 por cento, para 6.006 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,64 por cento, para 3.689 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 4,7 por cento, para 20.613 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 5,41 por cento, para 9.859 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 4,21 por cento, para 7.097 pontos.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame