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Carrefour (CRFB3) sobe na bolsa com vendas de lojas e dados da prévia do terceiro trimestre

Companhia anunciou que assinou uma operação de sale-leaseback de 15 propriedades imobiliárias próprias, sob a bandeira Atacadão

Carrefour: números vieram melhores do que o esperado, diz o BTG Pactual (Germano Lüders/Exame)
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 23 de outubro de 2024 às 12h05.

Última atualização em 23 de outubro de 2024 às 12h06.

As ações do Carrefour (CRFB3) lideravam a alta do Ibovespa na manhã desta quarta-feira, 23. Os papéis da companhia subiam 5,52%, sendo negociados por R$ 7,44. Os investidores repercutem os dados da prévia divulgada pela companhia na véspera. No terceiro trimestre, as vendas brutas do Carrefour cresceram 4,8% na comparação anual, para R$ 29,5 bilhões.

Além disso, a companhia anunciou que assinou uma operação de sale-leaseback de 15 propriedades imobiliárias próprias, sob a bandeira Atacadão, no valor de R$ 725 milhões, a ser recebido integralmente no fechamento do negócio.

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Opinião dos analistas

Os analistas do BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME) afirmaram que os números vieram melhores do que o esperado. Entretanto, apesar de esperarem uma melhora gradual das tendências nos próximos trimestres, apoiada pelos esforços da companhia em otimizar seu portfólio de lojas e pela recente recuperação da inflação de alimentos, a integração do Grupo Big significa que os resultados permanecerão sob pressão no curto prazo, principalmente na divisão de varejo.

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Goldman Sachs e Citibank comentaram que as vendas ficaram alinhadas com as expectativas, destacando o bom desempenho do Atacadão. Ambos os bancos citaram a inflação alimentar como um risco potencial para o futuro.

“Mantemos nossa visão cautelosa em relação ao nome, pois continuamos vendo vendas/m² de unidades legadas crescendo abaixo da inflação. A boa notícia é que o Carrefour está monetizando seu portfólio imobiliário; desta vez, com uma cap rate atraente de 8%, contra os 9% da operação anterior. Isso deve ajudar na desalavancagem da empresa e valorizar seus ativos”, afirmaram os analistas do Citi.

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