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CÂMBIO-Sem EUA, mercado devolve ganhos e dólar opera em baixa

SÃO PAULO, 17 de janeiro (Reuters) - O dólar operava em leve baixa nesta segunda-feira, em uma sessão sem a referência dos mercados norte-americanos, com alguns investidores aproveitando a alta anterior para vender a moeda. Às 10h16, o dólar era vendido a 1,681 real, em baixa de 0,24 por cento. Na sexta-feira, a divisa teve […]

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2011 às 09h17.

SÃO PAULO, 17 de janeiro (Reuters) - O dólar operava em
leve baixa nesta segunda-feira, em uma sessão sem a referência
dos mercados norte-americanos, com alguns investidores
aproveitando a alta anterior para vender a moeda.

Às 10h16, o dólar era vendido a 1,681 real, em baixa
de 0,24 por cento. Na sexta-feira, a divisa teve a maior alta
percentual desde novembro, em reação ao retorno do Banco
Central ao mercado de derivativos com o leilão de swap cambial
reverso.

Segundo especialistas, a atuação do BC nos dois mercados --
já que continuam os leilões de compra no à vista-- não chega a
inverter a tendência de longo prazo de desvalorização do dólar,
mas coloca um freio na queda.

"O fluxo é forte e agora tem o cenário de que o BC deve
subir o juro, o que atrairia mais dólar para arbitragem", disse
Jorge Lima, consultor financeiro da Previbank DTVM, ao comentar
o swap reverso na sexta-feira.

O Comitê de Política Monetária se reúne nesta terça e
quarta-feiras e a expectativa do mercado é de elevação da taxa
básica em 0,50 ponto percentual, para 11,25 por cento.

Lá fora, o dólar subia 0,05 por cento frente a uma
cesta de moedas, enquanto o euro perdia 0,51 por cento.

Sem a referência dos EUA, por conta do feriado de Martin
Luther King Jr., o grande destaque está na reunião ministerial
na zona do euro, em que um possível aumento no fundo de resgate
do bloco deverá ser discutido.

"O encontro dos ministros da zona do euro, a ser realizado
hoje em Bruxelas, acaba por manter os mercados apreensivos em
relação a possíveis novidades quanto aos desdobramentos da
crise soberana na periferia do euro", afirmou o Bradesco, em
boletim diário sobre a economia e os mercados.

(Por Nathália Ferreira; Edição de Vanessa Stelzer)

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