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Cade proíbe CSN de comprar mais ações da Usiminas

A decisão consta de medida cautelar apresentada pelo presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Olavo Chinaglia

A CSN também poderá ser multada em R$ 10 milhões por restrição descumprida (Bia Parreiras/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 19h04.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) proibiu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de comprar mais ações da Usiminas.

A decisão consta de medida cautelar apresentada pelo presidente do Cade, Olavo Chinaglia, nesta quarta-feira.

Em nota, o Cade explicou que suspendeu quaisquer direitos que CSN tenha na Usiminas por conta de sua participação acionária na companhia, com exceção do recebimento de dividendos.

A CSN poderá ser multada em 10 milhões de reais por restrição descumprida. Além disso, teria de pagar 100 mil reais por dia de descumprimento.

Em novembro passado, a CSN informou que tinha aumentado sua participação no capital social da Usiminas, passando a deter 20,14 por cento das ações preferenciais e 11,66 por cento das ações ordinárias da siderúrgica mineira.

CSN e Usiminas são rivais em diversos mercados de produtos de aço.

Também em novembro de 2011, após muitos rumores sobre mudanças no bloco de controle da Usiminas, o conglomerado itali-argentino Techint fechou a compra de 27,7 por cento do capital votante da siderúrgica mineira que pertenciam à Camargo Corrêa e Votorantim.

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Em nota, o Cade explicou que suspendeu quaisquer direitos que CSN tenha na Usiminas por conta de sua participação acionária na companhia, com exceção do recebimento de dividendos.

A CSN poderá ser multada em 10 milhões de reais por restrição descumprida. Além disso, teria de pagar 100 mil reais por dia de descumprimento.

Em novembro passado, a CSN informou que tinha aumentado sua participação no capital social da Usiminas, passando a deter 20,14 por cento das ações preferenciais e 11,66 por cento das ações ordinárias da siderúrgica mineira.

CSN e Usiminas são rivais em diversos mercados de produtos de aço.

Também em novembro de 2011, após muitos rumores sobre mudanças no bloco de controle da Usiminas, o conglomerado itali-argentino Techint fechou a compra de 27,7 por cento do capital votante da siderúrgica mineira que pertenciam à Camargo Corrêa e Votorantim.

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