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Cade aprova conversão de debêntures do BTG em ações da D'Or

Debêntures são de titularidade do fundo FIP Saúde, cuja participação na Rede D'Or passou a 21,53 por cento com o negócio


	Hospital Norte D'Or, em Cascadura, subúrbio do Rio: operação levou a participação total do grupo financeiro na rede privada de hospitais e clínicas a 39,37 por cento
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Hospital Norte D'Or, em Cascadura, subúrbio do Rio: operação levou a participação total do grupo financeiro na rede privada de hospitais e clínicas a 39,37 por cento (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 08h53.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições operação de conversão de debêntures da Rede D'Or em posse de fundo do BTG Pactual em ações, o que levou a participação total do grupo financeiro na rede privada de hospitais e clínicas a 39,37 por cento.

As debêntures convertidas em ações são de titularidade do fundo FIP Saúde, cuja participação na Rede D'Or passou a 21,53 por cento com o negócio. As cotas do fundo são detidas, principalmente, pelo Grupo BTG Pactual.

O banco também tem uma fatia na empresa por meio do FIP Delta, cuja participação na Rede D'Or passou a 17,84 por cento após a conversão de debêntures.

O acordo prevê ainda que Jorge Moll e Alice Moll, da família fundadora da maior rede privada de hospitais do país, fiquem, cada um, com 25,91 por cento da empresa.

No fim de abril, o grupo norte-americano de private equity Carlyle anunciou que pretende se tornar sócio da Rede D'Or, em negócio que envolve a família Moll e o BTG, após o governo federal permitir no começo do ano a entrada de capital estrangeiro no setor hospitalar.

O grupo norte-americano de private equity aceitou pagar 1,75 bilhão de reais na operação, que envolve um aumento de capital, para ficar com 8 por cento da Rede D'Or, disse uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters na época.

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