Mercados

Buffett considera surto de coronavírus assustador, mas não venderá ações

Para o megainvestidor americano, ações continuam sendo um bom investimento a longo prazo

Buffett: mercados em todo o mundo caíram nesta segunda-feira por conta da preocupação de que o surto se torne global (Daniel Zuchnik/Getty Images)

Buffett: mercados em todo o mundo caíram nesta segunda-feira por conta da preocupação de que o surto se torne global (Daniel Zuchnik/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 24 de fevereiro de 2020 às 17h22.

Warren Buffett, presidente bilionário da Berkshire Hathaway, chamou o surto de coronavírus de "algo assustador" nesta segunda-feira, mas disse que as ações continuam sendo um bom investimento a longo prazo e que ele não venderá ações apesar da ameaça de uma pandemia.

Falando à CNBC, Buffett disse que os investidores com um horizonte de 10 a 20 anos e focados no poder de ganhos das empresas se sairão bem em ações.

"É algo assustador", afirmou Buffett, referindo-se ao surto. "Não acredito que isso deva afetar o que você faz nas ações".

Os mercados em todo o mundo caíram nesta segunda-feira com a preocupação de como o surto global de coronavírus, que começou na China e se expandiu para países como Itália, Coreia do Sul e Irã, poderia prejudicar a economia global.

Buffett disse que os investidores não podem prever o desempenho de longo prazo do mercado observando as manchetes diárias.

Ele declarou que a Berkshire "certamente estaria mais inclinada" a comprar ações após uma liquidação, em um momento em que a economia dos Estados Unidos estava "forte, mas um pouco mais flexível" do que há seis meses.

"Se você olhar para a situação atual", disse ele, "obtém mais dinheiro em ações do que em títulos".

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCoronavírusEstados Unidos (EUA)grandes-investidoreswarren-buffett

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado