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Brasil lidera emissões corporativas com US$ 27 bi

Os números indicam que o ritmo de emissões das empresas do país lá fora segue forte e pode atingir em breve o volume recorde do ano passado inteiro

As empresas brasileiras estão captando mais barato e oferecendo uma taxa de retorno interessante, dizem analistas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 20h51.

São Paulo - Do início do ano até agora, o Brasil vendeu US$ 27 bilhões em bônus corporativos no exterior, liderando a lista dos países que mais emitiram esse tipo de papel em 2011 até o momento, segundo Florian Hartig, chefe global de mercados de dívida do Standard Bank. Em segundo lugar vem a China, com um total de US$ 22 bilhões, e em terceiro a Rússia, com US$ 17 bilhões.

Os números indicam que o ritmo de emissões das empresas do país lá fora segue forte e pode atingir em breve o volume recorde do ano passado inteiro, que segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) ficou em US$ 35,6 bilhões.

"A demanda está super boa, há bastante aceitação e o mercado poderia absorver bem mais do que está sendo lançado no mercado primário", disse Felipe Brandão, da corretora ICAP Brasil. Ele acrescentou que a procura por esses papéis deve continuar robusta no segundo semestre. "As empresas brasileiras estão captando mais barato e oferecendo uma taxa de retorno interessante, os analistas de rating melhoram cada vez mais a nota do Brasil e das companhias do país e lá fora o ambiente é de liquidez."

Ontem, aproveitando o bom momento para os bônus brasileiros lá fora, o Tesouro Nacional conseguiu vender US$ 500 milhões em títulos com vencimento em 2021 com a menor taxa de retorno da história, de 4,188% ao ano.

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São Paulo - Do início do ano até agora, o Brasil vendeu US$ 27 bilhões em bônus corporativos no exterior, liderando a lista dos países que mais emitiram esse tipo de papel em 2011 até o momento, segundo Florian Hartig, chefe global de mercados de dívida do Standard Bank. Em segundo lugar vem a China, com um total de US$ 22 bilhões, e em terceiro a Rússia, com US$ 17 bilhões.

Os números indicam que o ritmo de emissões das empresas do país lá fora segue forte e pode atingir em breve o volume recorde do ano passado inteiro, que segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) ficou em US$ 35,6 bilhões.

"A demanda está super boa, há bastante aceitação e o mercado poderia absorver bem mais do que está sendo lançado no mercado primário", disse Felipe Brandão, da corretora ICAP Brasil. Ele acrescentou que a procura por esses papéis deve continuar robusta no segundo semestre. "As empresas brasileiras estão captando mais barato e oferecendo uma taxa de retorno interessante, os analistas de rating melhoram cada vez mais a nota do Brasil e das companhias do país e lá fora o ambiente é de liquidez."

Ontem, aproveitando o bom momento para os bônus brasileiros lá fora, o Tesouro Nacional conseguiu vender US$ 500 milhões em títulos com vencimento em 2021 com a menor taxa de retorno da história, de 4,188% ao ano.

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