Exame Logo

Bradesco: nova indenização é muito positiva para elétricas

Analistas do banco afirmam que a decisão do governo em aumentar as indenizações para as empresas do setor elétrico é “muito positiva”

Setor elétrico: banco afirma que as empresas serão beneficiadas pela correção de erros de cálculo nas indenizações para hidrelétricas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 13h04.

São Paulo - Os analistas do banco Bradesco afirmam que a decisão do governo em aumentar as indenizações para as empresas do setor elétrico na renovação antecipada das concessões é “muito positiva”, já que mostra alguma “flexibilidade do governo nas condições da Medida Provisória 579”.

Em relatório enviado a clientes, assinado pelos analistas Vladimir Pinto e Marcelo Sá, o banco afirma que as empresas serão beneficiadas pela correção de erros de cálculo nas indenizações para hidrelétricas, “melhorando substancialmente as condições para que as transmissoras de energia também renovem suas concessões antecipadamente”.

O governo não deixou claro se as indenizações para as transmissoras também serão pagas àquelas que decidirem não renovar as concessões. “Não esperamos por isso, dado que a ação do governo é justamente para aumentar a aderência à opção da renovação antecipada”, diz o relatório.

Os analistas da corretora Concórdia também afirmam que a notícia é positiva, sobretudo para a Cesp, cuja usina hidrelétrica de Três Irmãos recebeu o maior aumento na indenização (76%), que passou de R$ 995,7 para R$ 1,737 bilhão.

Abaixo, a avaliação do Bradesco para as principais ações do setor elétrico:

EmpresaAçãoDesempenho em relação ao mercadoPreço justo (R$)
AES TietêGETI4Abaixo20,99
CemigCMIG4Na média33,41
CespCESP6Abaixo22,11
CopelCPLE6Na média41,10
EDBENBR3Na média16,86
Eletrobras PNELET6Em revisãoEm revisão
Eletrobras ONELET3Em revisãoEm revisão
EletropauloELPL4Na média24,47
LightLIGT3Na média28,72
MPXMPXE3Na média14,93
RenovaRNEW11Acima38,32
TractebelTBLE3Abaixo34,64

Falta de informação

A Concórdia afirma, entretanto, que o valor revisto ainda fica bastante inferior ao registrado no balanço da companhia. Somado ao valor de indenização por outras concessões, o total ainda fica abaixo do que o mercado considerava como possível.

Em relação à revisão dos cálculos de indenização para as transmissoras, os analistas consideram “a possibilidade bastante positiva, sobretudo, para Transmissão Paulista e Eletrobrás”.

Eles ressaltam, ainda, que a falta de informações no processo de renovação vai continuar levando instabilidade ao desempenho das ações de empresas do setor, embora deva trazer “um fôlego adicional, principalmente para as empresas que contam com ativos de transmissão a vencer, e neste contexto estão incluídas Cemig e Copel”.

Veja também

São Paulo - Os analistas do banco Bradesco afirmam que a decisão do governo em aumentar as indenizações para as empresas do setor elétrico na renovação antecipada das concessões é “muito positiva”, já que mostra alguma “flexibilidade do governo nas condições da Medida Provisória 579”.

Em relatório enviado a clientes, assinado pelos analistas Vladimir Pinto e Marcelo Sá, o banco afirma que as empresas serão beneficiadas pela correção de erros de cálculo nas indenizações para hidrelétricas, “melhorando substancialmente as condições para que as transmissoras de energia também renovem suas concessões antecipadamente”.

O governo não deixou claro se as indenizações para as transmissoras também serão pagas àquelas que decidirem não renovar as concessões. “Não esperamos por isso, dado que a ação do governo é justamente para aumentar a aderência à opção da renovação antecipada”, diz o relatório.

Os analistas da corretora Concórdia também afirmam que a notícia é positiva, sobretudo para a Cesp, cuja usina hidrelétrica de Três Irmãos recebeu o maior aumento na indenização (76%), que passou de R$ 995,7 para R$ 1,737 bilhão.

Abaixo, a avaliação do Bradesco para as principais ações do setor elétrico:

EmpresaAçãoDesempenho em relação ao mercadoPreço justo (R$)
AES TietêGETI4Abaixo20,99
CemigCMIG4Na média33,41
CespCESP6Abaixo22,11
CopelCPLE6Na média41,10
EDBENBR3Na média16,86
Eletrobras PNELET6Em revisãoEm revisão
Eletrobras ONELET3Em revisãoEm revisão
EletropauloELPL4Na média24,47
LightLIGT3Na média28,72
MPXMPXE3Na média14,93
RenovaRNEW11Acima38,32
TractebelTBLE3Abaixo34,64

Falta de informação

A Concórdia afirma, entretanto, que o valor revisto ainda fica bastante inferior ao registrado no balanço da companhia. Somado ao valor de indenização por outras concessões, o total ainda fica abaixo do que o mercado considerava como possível.

Em relação à revisão dos cálculos de indenização para as transmissoras, os analistas consideram “a possibilidade bastante positiva, sobretudo, para Transmissão Paulista e Eletrobrás”.

Eles ressaltam, ainda, que a falta de informações no processo de renovação vai continuar levando instabilidade ao desempenho das ações de empresas do setor, embora deva trazer “um fôlego adicional, principalmente para as empresas que contam com ativos de transmissão a vencer, e neste contexto estão incluídas Cemig e Copel”.

Acompanhe tudo sobre:Análises técnicasB3bolsas-de-valoresEnergiaEnergia elétricaMercado financeiroServiços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame